ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA-TO NOS ANOS DE 2016 A 2019.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/902Palavras-chave:
Araguaína, Epidemiologia, Sífilis CongênitaResumo
Introdução: Sífilis congênita (SC) é uma infecção de múltiplos sistemas, causada pelo Treponema pallidum, transmitida ao feto pela placenta e é um problema de Saúde Pública, embora seja possível prevenir a doença: o controle da transmissão vertical da sífilis é factível, dispõe de testes diagnósticos e tratamento eficaz de baixo custo. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita na cidade de Araguaína - TO de 2016 a 2019. Material e métodos: Estudo transversal descritivo, realizado com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Apresentam-se os resultados em forma de tabelas. Resultados: Este estudo identificou 197 casos, com taxa anual média de incidência de SC de 15,37 casos por mil nascidos vivos (NV), entre 2016 – 2018, variando de 19,1/1000 NV em 2016 a 11,6/1000 NV em 2018. Registrou-se uma diminuição de 7,5% nos casos, porém seguindo com um aumento em 2019 de 2,4%, onde expõe um valor de 14/1000 NV no ano, ultrapassando a meta do Ministério da Saúde (MS) de incidência menor ou igual a 1/1000 NV. Ao se analisar as mães foi perceptível que a faixa etária se encontrava entre 20 a 29 anos, correspondente a 57,86% dos casos e a taxa de escolaridade era de 24,51% para ensino médio completo, seguido da porcentagem expressiva de 29,94% da 5ª a 8ª série. Conclusão: No decorrer dos anos de 2016 a 2018 houve uma diminuição nos casos de SC, mas com um aumento destes em 2019, apontando pelo estudo uma demanda imediata de intensificação da vigilância da doença e melhoria da qualidade do acompanhamento pré-natal, pois a sífilis congênita pode ser evitada com diagnóstico e terapêutica adequados.
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