EFEITOS DA INFECÇÃO CRÔNICA POR Toxoplasma gondii E DO TRATAMENTO COM Echinacea purpurea SOBRE A ATIVIDADE DA ENZIMA MIELOPEROXIDASE NO ÍLEO DE RATOS WISTAR
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/757Palavras-chave:
Intestino delgado, Terapia, ToxoplasmoseResumo
Introdução: A infecção por Toxoplasma gondii incita o desenvolvimento de uma resposta inflamatória intestinal. Na fase inicial desta resposta ocorre a liberação de mediadores e citocinas com aumento do fluxo sanguíneo, da permeabilidade vascular e da migração de leucócitos. O acúmulo de leucócitos no tecido pode ser avaliado indiretamente pela atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), presente nessas células. Echinacea purpurea (EP) é uma planta com importante ação anti-inflamatória e vem sendo estudada como nova opção terapêutica para a toxoplasmose. Objetivo: Avaliar os efeitos da infecção crônica por T. gondii e do tratamento com EP sobre a atividade da enzima MPO no íleo de ratos Wistar. Material e métodos: Aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Maringá (n° 7633021018). Foram utilizados 16 ratos Wistar (n=4) distribuídos em: Grupo Controle (GC), Grupo Infectado (GI), Grupo Controle Tratado (GC-EP) e Grupo Infectado Tratado (GI-EP). Os ratos dos grupos GC-EP e GI-EP foram tratados com 100 mg/kg de EP, por gavagem, 28 dias antes e 28 dias depois da infecção, já aqueles pertencentes aos grupos GC e GI receberam somente água fervida. Os grupos infectados receberam 500 oocistos esporulados da cepa RH de T. gondii. Findado o período experimental, os animais foram eutanasiados, segmentos do íleo coletados e armazenados à -80°C. As amostras foram processadas e a atividade da enzima MPO foi determinada em 450 nm em leitor de microplaca. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão e a comparação foi realizada utilizando o teste de análise de variância (ANOVA) seguido de Tukey. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos [GC (0,114 ± 0,017), GI (0,112 ± 0,028), GC-EP (0,168 ± 0,080) e GI-EP (0,198 ± 0,0473)], provavelmente pelo fato do modelo de infecção utilizado neste estudo ser crônico. Conclusão: A infecção crônica com T. gondii e/ou tratamento com EP não alterou a atividade da MPO.
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