PROMOÇÃO DA SAÚDE À MULHER TRANSEXUAL

Autores

  • Douglas Ferreira Rocha Barbosa
  • Sidlayne Dos Santos
  • Roberta Urtiga Malta
  • Karla Adriana de Melo
  • Rosilene dos Santos Silva

Palavras-chave:

Pessoas Transgênero, Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Introdução: Transexual comumente chamado por trans, representam uma parcela de menor visibilidade dentro do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBT) no Brasil e no mundo. Entre esse público, as trans são as que mais enfrentam dificuldades ao buscarem atendimentos nos serviços públicos de saúde, tanto quando necessitam de serviços especializados como, por exemplo, o processo transexualizador, mas também variados motivos pelo qual buscam atendimento, pela condição sexual que sofrem junto à discriminação por outros marcadores sociais como pobreza, raça/cor, aparência física e pela própria escassez dos serviços de saúde específicos. Objetivo: O objetivo do estudo é identificar as estratégias de promoção à saúde existente à mulher transexual. Material e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Os descritores utilizados foram: “Pessoas Transgênero”, “Saúde da Mulher” e “Atenção Primária à Saúde”, cruzados com o operador booleano “AND”. Foram encontrados 26 artigos, dentre esses foram analisados 16 artigos publicados em periódicos científicos que abordassem a temática, divulgados em português e inglês, no período de 2015 a 2020. Resultados: O público transexual é um dos que mais sofrem discriminação e violência, tanto de ordem física, verbal e sexual, assim dificultando o acesso aos serviços de saúde. Resultando no aumento de problemas de saúde como infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), consumo excessivo de álcool e outras drogas. Grande parte da população ao falar sobre a saúde da mulher trans logo de primeira pensa-se nas IST’s, excluindo o fato de que essas mulheres possuem necessidades comuns como acompanhamento médico, nutricional e psicológico. Outro problema encontrado foi o não cumprimento da lei que dá direito a pessoa transgênero utilizar seu nome social inclusive nos serviços de saúde, aumentando o desconforto da mulher na busca desse serviço. Conclusão: Existem poucas estratégias de promoção da saúde, específicas para a população trans, porém o acesso aos serviços públicos de saúde para elas são garantidos igualmente a toda população. Os profissionais da saúde necessitam serem capacitados para prestar uma assistência mais humanizada, integral e de qualidade, para que assim se possa evitar o abandono desses clientes aos serviços de saúde.

Publicado

2020-12-01

Como Citar

Barbosa, D. F. R., Dos Santos, . S., Malta, R. U., de Melo, . K. A., & Silva, . R. dos S. (2020). PROMOÇÃO DA SAÚDE À MULHER TRANSEXUAL. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 1(4), 4. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/550