TRATAMENTO DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM NEONATOS E CRIANÇAS

Autores

  • Cynthia Maria Moreira da Nobrega
  • Jessica de Medeiros Guedes Palitot
  • Elise Maria Anacleto de Albuquerque
  • Maria Alice Santos Falconi da Costa
  • Rodrigo Borges Domingues

Palavras-chave:

anticoagulantes, recém-nascido, tromboembolia

Resumo

Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) é incomum em crianças saudáveis, mas é um obstáculo gradativo em crianças com condições médicas implícitas. A incidência de tromboembolismo venoso (TEV) está aumentando em crianças como resultado de avanços terapêuticos e melhora do resultado clínico em doenças primárias que anteriormente causavam mortalidade. Objetivos: Resumir informações acerca do uso terapêutico da heparina não fracionada (HNF) e heparina de baixo peso molecular (HBPM) e das vantagens no tratamento do TEV. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa por meio de uma pesquisa nas bases de dados: Lilacs, PubMed e SciELO, a fim de verificar o tratamento do TEV em crianças, utilizando os descritores: “anticoagulantes” e “recém-nascido” e “tromboembolia”. Como critério de exclusão, foram escolhidos artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Os anticoagulantes mais utilizados para o tratamento do TEV neonatal abrangem heparina não fracionada (HNF) e heparina de baixo peso molecular (HBPM). Tratando-se das vantagens da HBPM, a administração é por via subcutânea, possui uma representação farmacocinética mais esperada, necessita de pequenas condições de monitoramento e ocorre a diminuição dos riscos de sangramento. As vantagens da HNF envolvem reversibilidade teoricamente mais fácil com a protamina. Tanto a HNF quanto a HBPM necessitam de doses mais elevadas em neonatos em relação a crianças e adultos maiores para alcançar níveis terapêuticos. Conclusão: O tratamento antitrombolítico pretende restringir o risco de ampliação ou embolização, diminuir o risco de recorrência e reduzir o perigo de ocasionar uma síndrome pós-trombótica (PTS), Trombose Venosa Profunda (TVP) e Tromboembolismo Pulmonar (TEP). Em casos de tromboses provocadas, o período que ocorre a anticoagulação normalmente é de 3 meses; já quando se trata de tromboses idiopáticas pode levar em consideração até 6 meses. O tromboembolismo venoso em pacientes pediátricos é provocado geralmente pela junção de pelo menos 2 fatores de risco protrombóticos para acontecimentos tromboembólicos venosos em crianças, normalmente correlacionado as condições clínicas pressupostas e a um fator de risco estimulante.

Publicado

2020-09-01

Como Citar

Nobrega, C. M. M. da, Palitot, J. de M. G., Albuquerque, E. M. A. de, Costa, M. A. S. F. da, & Domingues, R. B. (2020). TRATAMENTO DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM NEONATOS E CRIANÇAS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 1(3), 82. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/458

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