PROTOCOLO DE INSERÇÃO DE DIU NÃO HORMONAL NO MUNICÍPIO DE MACAÉ – RJ
Palavras-chave:
Dispositivos Intrauterinos (DIU), Dispositivos Intrauterinos de Cobre, Saúde da Mulher, Protocolo ClínicoResumo
Introdução: O dispositivo intrauterino (DIU) é o método contraceptivo reversível mais utilizado mundialmente pelas mulheres, relacionando-se com as menores taxas de insucesso, de menos de 1 por 100 mulheres no primeiro ano de uso, com a vantagem de utilização por tempo prolongado. Na rede pública de saúde de Macaé foi desenvolvido um protocolo para a inserção de DIU não hormonal de cobre (TCU 380a) para se adequar à realidade social da região norte fluminense do Rio de Janeiro, de modo a uniformizar o manejo do método, garantindo bons resultados de inserção e ampla continuidade e funcionamento do dispositivo. Objetivos: Avaliar a eficácia do protocolo criado para a inserção de DIU não hormonal na rede pública de saúde de Macaé em comparação a outros protocolos descritos na literatura. Materiais e métodos: Estudo do tipo transversal, de cunho retrospectivo, referente aos anos de 2017 a 2020. Realizou-se pesquisa documental em prontuários e banco de dados do serviço de Saúde da Mulher do Centro de Especialidades Médicas Dona Alba. A computação das análises quanti-qualitativas dos prontuários está em andamento. Resultados: O protocolo sugerido espera encontrar um maior grupo de pacientes elegíveis à utilização do método, tais como mulheres sem presença de patologias cérvico-uterinas ou grávidas, reduzindo a probabilidade de desfechos desfavoráveis. O seguimento pós-inserção, avaliando o aumento do fluxo menstrual, a presença de dismenorreia, o mal posicionamento do DIU e sua expulsão, em conjunto com as condicionantes pré-inserção, como colpocitologia oncótica, ultrassonografia transvaginal e beta-HCG, até o momento do estudo, mostrou ser eficaz na redução desses desfechos. Conclusão: Em revisão de literatura recente não encontramos estudos comparativos entre protocolos de inserção e seus resultados. Por este motivo, concluimos oportuno o presente estudo que pretende avaliar os possíveis desfechos relacionados à elegibilidade prévia da paciente ao uso do método e o seguimento periódico pós-inserção em comparação aos demais protocolos existentes.
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