PELE DE TILÁPIA (Oreochromis niloticus) COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS COMO CURATIVO BIOLÓGICO OCLUSIVO

Autores

  • Cristiane Fiusa Pinezi Reis
  • Paulo Celso Pardi

Palavras-chave:

Pele de Tilápia, Queimaduras, Cicatrização

Resumo

Introdução: Com o cenário epidemiológico de queimados no Brasil, a utilização da Pele de Tilápia (Oreochromis niloticus) como curativo biológico oclusivo para tratamento em queimaduras, vem ganhando estudos e mostrando segurança tanto na qualidade das cicatrizações como na qualidade de vida dos pacientes além do seu baixo custo. Objetivo: Realizar um levantamento sobre a utilização da pele de tilápia como curativo biológico oclusivo, a qualidade na cicatrização e o seu custo benefício. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica entre 1990 até a atualidade nas bases Scielo, Lilacs, PubMed, usando como palavras chaves: pele de tilápia, queimaduras. Resultados: Na maioria dos trabalhos analisados, os achados histológicos, mostraram um aumento da celularidade reparadora bem como grande concentração de colágeno tipo I, testes de tração mostraram que a elasticidade e a resistência foram semelhantes com a pele humana. Nos estudos microbiológicos, foram colhidos amostras para avaliação dos agentes infecciosos, em meio de cultura cromogênico e ágar sangue, sendo os gram negativos, de maior ocorrência e como resultado final foi considerado ausência de agentes nocivos, de acordo com os níveis preconizadas pela Anvisa. Baseando na premissa dos diversos tipos de curativos biológicos oclusivos como homólogos, heterólogos e sintéticos, a pele de tilápia mostrou ser eficiente, pois além de não necessitar de troca permitindo que sua utilização na lesão posso ser usada até a completa cicatrização. Em estudos de processo cicatricial as inflamações foram de leves a moderadas, ocorreu diminuição da dor, diminuindo assim a indicação de analgésicos e do ponto de visto histológico é clínico produz uma cicatrização mais homogênea, pois evita crostas e diminuem o exsudato inflamatório e tudo isso com baixo custo. Conclusão: O estudo mostrou eficácia e segurança no tratamento de queimados melhorando sua qualidade de vida com vantajoso custo/benefício.

Publicado

2020-09-01

Como Citar

Reis, C. F. P., & Pardi, P. C. (2020). PELE DE TILÁPIA (Oreochromis niloticus) COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS COMO CURATIVO BIOLÓGICO OCLUSIVO. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 1(3), 51. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/427