OTOSCLEROSE: OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Autores

  • Aline Casadei de Campos
  • Flavio Eduardo Frony Morgado

Palavras-chave:

Anatomia orelha, fisiologia audição, otosclerose, tratamento otosclerose, estapedectomia

Resumo

Introdução: O som é uma energia do tipo mecânica, cuja frequência é mensurada em Hertz (Hz) e a intensidade em decibéis (dB). A orelha é dividida anatomicamente em externa, média e interna. Os ossículos martelo, bigorna e estribo estão na orelha média e têm como função receber o estímulo sonoro através da membrana timpânica e propagá-lo adiante através da janela oval da cóclea, esta na orelha interna. De acordo com a sua origem, as perdas auditivas são classificadas em condutivas, neurossensoriais ou mistas. Objetivos: Apresentar e compreender as possibilidades terapêuticas da otosclerose, com base em sua fisiopatologia e quadro clínico. Metodologia: Revisão bibliográfica feita nas plataformas PubMed, SciELO, Google Acadêmico. Discussão: A otosclerose é uma patologia caracterizada pela alteração do metabolismo ósseo da cápsula ótica, levando à rigidez articular do estribo na janela oval e, consequentemente, hipoacusia e zumbido. Para auxiliar no diagnóstico da doença, além história de perda auditiva, podem ser realizados exames como a otoscopia, teste de Rinne, teste de Weber, Audiometria e Tomografia Computadorizada com Multidetectores (TCMD). Em relação ao tratamento, três técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas: fenestração dos canais semicirculares, a mobilização do estribo e a ressecção do estribo. A técnica preferida tem sido a mobilização do estribo. Conclusão: A otosclerose é uma doença hereditária crônico-degenerativa que cursa com hipoacusia. Sua investigação consiste na avaliação clínico-epidemiológica e testes audiométricos. Entre as três técnicas cirúrgicas que foram desenvolvidas para o tratamento, a mobilização do estribo é a preferida pelos cirurgiões.

Publicado

2020-09-01

Como Citar

Campos, A. C. de, & Morgado, F. E. F. (2020). OTOSCLEROSE: OPÇÕES TERAPÊUTICAS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 1(3), 48. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/396