MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3729Palavras-chave:
MORTE ENCEFALICA, ENFERMEIROS, DOAÇÃO DE ORGÃOSResumo
Introdução: Pacientes em morte encefálica são potenciais doadores de órgãos e tecidos, a consciência do quadro de morte deve instigar no enfermeiro a condição do aproveitamento de órgãos para transplante, implementando ações para a manutenção deste corpo em condições hemodinâmicas e fisiopatológicas adequadas para aguardar a decisão familiar. O potencial doador de órgãos exige da equipe multidisciplinar um olhar crítico e complexo devido à relação de manutenção desse potencial doador. Este estudo, visa também salientar a importância da abordagem familiar de forma correta no contexto morte/doação de órgãos. Objetivo: Tratar sobre as possibilidades de atuação da enfermagem frente ao processo de sensibilização da família enlutada sobre a doação de órgãos e acolhimento à família. Metodologia: Revisão bibliográfica por conveniência através da busca de artigos científicos na base de dados Scielo e EBSCO, utilizando como descritores: Manutenção do potencial doador de órgãos. Foram selecionados quatro artigos para análise. Resultados: Percebe-se um baixo número de doadores de órgãos para transplante e o aumento da lista de espera, isto pode estar relacionado com a falha da identificação e notificação de morte encefálica decorrentes de negligencia dos profissionais ou falta de recursos em unidades de tratamento intensivo. A abordagem familiar é imprescindível para autorização da doação de órgãos, para esclarecer a ocorrência de morte encefálica e desmistificar crenças, visando o acolhimento neste momento de luto. Conclusão: A doação de órgãos constitui-se em última alternativa para a sobrevivência de pacientes, deve-se estar ciente de que este momento envolve uma série de conflitos existenciais, religiosos e morais, portanto toda a equipe de saúde deve estar preparada para vivenciar este momento e dar suporte para a família deste possível doador. Quando se trata da abordagem assistencial deste paciente o enfermeiro deve estar instruído a reconhecer alterações fisiopatológicas junto à equipe de saúde para que possa realizar as medidas terapêuticas adequadas. Devido à falta de doadores de órgãos que preencham os requisitos necessários se torna imprescindível que se potencialize o cuidado para que os pacientes em morte encefálica se tornem doadores efetivos. Logo, o enfermeiro possui importante função na qualidade de todo o processo de doação de órgãos.
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