POLIMORFISMO RS993960 EM FTO E SUA RELAÇÃO COM A OBESIDADE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3494Palavras-chave:
Obesidade, gene FTO, SNP rs9939609Resumo
Introdução: O fenótipo obeso é caracterizado como um distúrbio multifatorial, resultado da interação entre fatores ambientais relacionados ao estilo de vida e a predisposição genética, que assume papel importante na regulação do peso corporal. Visando a descoberta das bases genéticas da obesidade, em 1980 foi idealizado o Projeto Genoma Humano que teve por resultado que algumas variações em genes, principalmente por polimorfismos de nucleotídeo único teriam relação com o desenvolvimento ou predisposição a doenças. O gene FTO foi o primeiro a ser apontado como o gene relacionado a obesidade. A partir de então, os estudos vêm apontando o SNP rs9939609 em FTO como um dos mais relacionados ao IMC e a ingestão alimentar. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo avaliar, através de revisão da literatura, a relação entre o polimorfismo rs9939609 no gene FTO e a obesidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio das bases de dados National Center for Biotechnology (PubMed), ScienceDirect, Cochrane Library e Medical Subject Headings (MeSH), foram utilizados artigos internacionais publicados no período entre 2008 a 2022. Resultados: O presente estudo traz como principais resultados a influência da variante rs9939609 em FTO, principalmente nos portadores do alelo de risco A, no aumento das medidas antropométricas das populações estudadas, o impacto da variação do gene na ingestão e comportamento alimentar e dietas que apresentam resultados significativos para os portadores desse polimorfismo. Conclusão: O polimorfismo rs9939609 no gene FTO mostrou ter relação com o aumento da adiposidade corporal em indivíduos portadores do alelo de risco e mostrou ter influência significativa também na ingestão alimentar desses indivíduos. São necessários ainda novos estudos acerca do tema, tanto com o gene FTO quanto com outros genes relacionados. Estudos de forte impacto estatístico, com maior população, maior tempo de acompanhamento e novos testes genéticos auxiliam na confirmação desses achados e de novos achados relacionados, contribuindo ainda mais para a comunidade científica.
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