EFICÁCIA DA TERAPIA DE FOTOBIOMODULAÇÃO (FBM) NA RADIODERMATITE DE GRAU 2: RELATO DE CASO

Autores

  • Daniele Silva Lacerda
  • Ana Carla Ramos Borges

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/3434

Palavras-chave:

CÂNCER, FOTOBIOMODULAÇÃO, ONCOLOGIA, RADIODERMATITES

Resumo

Introdução: Radiodermatite é o evento adverso mais comum da radioterapia, afetando cerca de 90-95% dos pacientes. A interrupção da terapia convencional, por conta de uma radiodermatite grave, pode comprometer o controle local da doença e reduzir as taxas de cura. A FBM, se em onda e dose adequadas, promove reparação tecidual e o não agravamento de lesões. Objetivo: Relatar a eficácia no tratamento com a FBM em uma paciente que desenvolveu dermatites de grau 2 induzidas pela radioterapia. Material e Métodos: Paciente M.S.S., feminino, 42 anos diagnosticada com carcinoma ductal invasor com focos de carcinoma ductal “in situ”, com metástase em linfonodos axilares. Procurou o serviço de terapias à laser, Evimeria após 20 sessões de radioterapia adjuvante, de um total de 28, com dose de 40 Gy/15 frações, dirigida à mama e drenagens, com planejamento conformal tridimensional (3D). A mesma queixava-se de dor no local da irradiação, sensação de ardor, coceira e distorção da imagem corporal. O diagnóstico foi de radiodermatite grau 2, conforme escala RTOG, apresentando descamação úmida em placa, eritema doloroso e edema moderado. Já em uso de medicações tópicas, porém sem sucesso. O tratamento empregado foi de fotobiomodulação com técnica de varredura em toda a extensão da lesão, utilizado aparelho de laser de baixa intensidade, com potência de 100 mW, comprimento de onda de 660nm, dose de 4 J e com distância de 5.0 cm do tecido. As aplicações de FBM foram realizadas 3 X semana durante 3 semanas, totalizando 9 sessões. Resultados: Após a sexta sessão de FBM, constatou-se excelente cicatrização tecidual, redução da inflamação/dor e ausência de prurido. Além de amenizar o desconforto relacionado com a alteração da imagem pessoal. Conclusões: Conclui-se, portanto, que a fotobiomodulação demonstrou resultados satisfatórios no tratamento para lesão oncológica a curto prazo, constituindo uma alternativa valiosa na redução e a não ocorrência de agravamento das lesões, devolvendo auto-estima, conforto e qualidade de vida à paciente.

Publicado

2022-05-27

Como Citar

Lacerda, D. S., & Borges, A. C. R. (2022). EFICÁCIA DA TERAPIA DE FOTOBIOMODULAÇÃO (FBM) NA RADIODERMATITE DE GRAU 2: RELATO DE CASO. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 409. https://doi.org/10.51161/rems/3434

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional

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