INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PÓS-MASTECTOMIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3322Palavras-chave:
CÂNCER DE MAMA, FISIOTERAPIA, MASTECTOMIA, PREVENÇÃOResumo
Introdução: O câncer de mama é resultado de uma proliferação anormal de células da mama, e é caracterizado como doença sistêmica, ou seja, que cresce de forma desordenada e com potencial para invadir outros órgãos. Segundo à Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), em 2018 houve registro de 2,1 milhões de novos casos, o denominando o terceiro tipo de câncer com maior incidência do mundo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2019, registrou aproximadamente 60.000 novos casos, sendo o que mais acomete mulheres no país. A Fisioterapia atua em todas as etapas do câncer, com o objetivo de prevenir complicações e de auxiliar os pacientes na volta às atividades diárias, lhes garantindo melhor qualidade de vida. Esse resumo mostra a Fisioterapia atuando na etapa pós-mastectomia com o objetivo de reabilitação funcional e auxílio na parte mental, contra depressão e ansiedade. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre os benefícios de um acompanhamento fisioterapêutico em todas as etapas do câncer de mama, trabalhando não só no alívio da dor e da “sensação de peso”, como também na reabilitação funcional de cada paciente. Material e métodos: Para realizar esse resumo foram feitas pesquisas de artigos nas revistas FisiSenectus e Revista Perspectivas Online; Biológicas & Saúde e no site de busca Scielo. Resultados: Diante de todas as pesquisas, foi possível comprovar os efeitos benéficos da Fisioterapia em pacientes diagnosticados com câncer de mama, antes e depois do processo de mastectomia. Com as estratégias de tratamento fisioterapêutico, os pacientes tiveram uma melhora não só física como mental, já que essa patologia interfere diretamente na autoestima das mulheres. Conclusão: A Fisioterapia, com as técnicas de drenagem, terapia compressiva e descongestiva e cinesioterapia, garantiu aos pacientes em período de pós-mastectomia que tivessem alívio da dor e da “sensação de peso”, diminuição da tensão muscular, melhora na circulação e diminuição de linfedemas, além de prevenir complicações pós cirurgia, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes.
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