A POLITICA DE PROMOÇÃO DE SAUDE IMPLEMENTADA NO CONTEXTO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3318Palavras-chave:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE, EMPODERAMENTO, ESCOLA, POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE SAÚDEResumo
Introdução: Partimos da compreensão de saúde que considera o sujeito em sua singularidade, integralidade e na sua dimensão contextual, biológica, político-econômica, sociocultural e educacional. A Política Nacional de Promoção de Saúde visa junto com os sujeitos produzir saúde para que estes exercerem um maior controle sobre sua vida, reduzindo os fatores vulnerabilizantes relacionados aos seus determinantes e condicionantes, favorecendo os que são protetores. No seu conjunto, estabelece a implementação de ações de promoção da saúde no ambiente escolar através da construção de indicadores relativos as ações priorizadas para a Escola Promotora de Saúde, por meio dos quais podemos destacar as práticas de educação em saúde. A educação em saúde tem caráter participativo e emancipatório, baseia-se em atividades de sensibilização, criticidade, conscientização e protagonismo. Objetivo: Verificar como a Política Nacional de Promoção da Saúde pode ser implementada nas escolas através da educação em saúde, contribuindo para o empoderamento de escolares. Material e métodos: Trata-se de um estudo de caso, de abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e observação participante. Os sujeitos foram adolescentes, estudantes do ensino médio de uma escola estadual no interior paulista que participaram de atividades de promoção de saúde na escola. Para análise dos dados, utilizou-se o método de análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: Foram elencadas três modalidades temáticas que abordaram sobre a compreensão de saúde para os adolescentes, sobre a avaliação dos adolescentes a respeito das atividades de educação em saúde e sobre o processo de empoderamento gerado através das atividades na escola. Conclusão: A análise dos resultados demonstra que a proposta da Política Nacional de Promoção da Saúde quando implementada através da perspectiva emancipatória da educação em saúde, contribui para a formação de sujeitos reflexivos, conscientes de suas questões de saúde e escolhas de vida, e desenvolvem a autonomia e o empoderamento, fatores propulsores da promoção da saúde, gerando escolhas assertivas para uma melhor qualidade de vida e transformação social.
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