ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PELO SERVIÇO DE FARMÁCIA EM UMA CLÍNICA DA FAMÍLIA DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3273Palavras-chave:
CLÍNICA DA FAMÍLIA, FARMÁCIA, FARMACÊUTICO VIGILÂNCIA EM SAÚDEResumo
Introdução: A aproximação do farmacêutico é fundamental nas linhas de cuidado, de forma a assumir um papel clínico-assistencial, desenvolvendo ações voltadas para o cuidado, com ações voltadas à minimização e controle de danos, riscos e determinantes, além do controle de doenças e agravos. No período de pandemia da COVID-19, a adesão ao tratamento decresceu pelo fato do aumento do não comparecimento dos usuários às unidades. Nesse contexto, uma das estratégias levantadas pela Farmácia foi a utilização de alertas diários quanto ao comparecimento dos usuários para tratamento de sífilis e ILTB (infecção latente de tuberculose). Objetivos: Convocar por meio de busca ativa, os usuários para comparecimento à unidade, em 2021, ratificando a continuidade dos tratamentos propostos. Material e métodos: Por meio de aplicativo de mensagens, os usuários dos grupos mencionados acima foram repassados diariamente às equipes. À medida que o paciente comparecesse, a equipe técnica era notificada e caso houvesse ausência, a equipe realizaria busca ativa para prosseguimento do tratamento. Para os casos de não comparecimento prolongado, as equipes também foram notificadas próximo as datas limites para que não fosse caraterizado abandono: 14 dias para tuberculose e ILTB, 90 dias para uso de Isoniazida e 60 dias para Rifampicina. Resultados: Observou-se que dentre os usuários com tratamento para sífilis adquirida (113), 15 (13,3%) foram classificados como inadequados e dentre estes, 6 (40%) foram abandono. Já nas gestantes com sífilis (29), 3 (10,3%) foram inadequados. Para casos de ILTB (45), 23 (51,1%) foram classificados como abandono. Para estes últimos, tornou-se um desafio pelo estado de ausência de sintomas e por ser um tratamento profilático. Conclusão: Por meio de recursos simples e disponíveis, ratifica-se a superação do entendimento do papel da Farmácia não só como um setor de dispensa de medicamentos, mas também de sua redefinição como integrante da rede assistencial, através de uma participação voltada para corresponsabilização do cuidado junto com os usuários e as equipes, com foco no acompanhamento do cuidado prestado à comunidade. Nesta atividade, todos são beneficiados: as equipes, como garantia do tratamento por meio da vigilância em saúde e os usuários, com a efetividade do tratamento proposto.
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