BIOSSEGURANÇA DO ENFERMEIRO NO MANUSEIO DOS QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3174Palavras-chave:
BIOSSEGURANÇA, QUIMIOTERAPIA, ENFERMEIROResumo
Introdução: O câncer pode ser definido como uma doença provocada por alterações genéticas que favorecem a perda de controle e funções celulares, permitindo o crescimento descontrolado e desordenado das células. Um dos métodos mais utilizados para o tratamento do câncer é a quimioterapia antineoplásica (QTA) que favorece a morte celular e consequentemente regressão da doença. Esse tratamento é realizado em doses o mais próximo possível das doses máximas individuais toleradas e devem ser administrados com a maior frequência possível para desestimular o novo crescimento do tumor e tem por objetivo curar, melhorar a sobrevida e/ou promover efeito paliativo. É de suma importância que o enfermeiro também tenha ciência sobre a RDC nº 220, pois ela oferece suporte ao profissional para trabalhar com segurança, sabendo-se que os antineoplásicos trazem diversos perigos para a saúde do profissional. Objetivo: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre a biossegurança no manuseio dos quimioterápicos antineoplásicos. Método: Estudo epidemiológico transversal, descritivo com abordagem quantitativa realizado com enfermeiros de um hospital universitário. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário auto aplicado. Resultados: Nesse estudo contamos com uma população de trinta e dois enfermeiros. A maioria dos enfermeiros (78,13%) não possuía especialização em oncologia. Do total de profissionais participantes do estudo 84,3% afirmaram não se sentirem aptos para manusear QTA. Dos participantes (90,6%) afirmaram que seguem as normas de biossegurança impostas pela legislação em vigor. Observou-se também que: 55,6% dos que tinham menos tempo de experiência responderam não saber da existência de legislação específica, entretanto, dos que tinham mais de 15 anos de experiência, 100% responderam ter conhecimento da NR. Conclusão: Os enfermeiros entrevistados têm conhecimento razoável sobre biossegurança no manuseio de quimioterapia antineoplásica, porém as lacunas encontradas direcionam para implantação de educação permanente que proporcione capacitação contínua desses profissionais e elaboração de protocolos institucionais que auxiliem no cuidado seguro aos pacientes, minimizando também os riscos ocupacionais.
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