INTOXICAÇÃO EXÓGENA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ESTADO DE RONDÔNIA NOS ANOS DE 2015 A 2020
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3138Palavras-chave:
Perfil epidemiológico, Notificação, Intoxicação exógenaResumo
Introdução: Intoxicações exógenas são manifestações patológicas causadas pela interação do sistema biológico com substâncias nocivas às células humanas. Anualmente, 4,8 milhões de pessoas, aproximadamente, sofrem de intoxicação no Brasil. Rondônia não é exceção quando se trata desse agravo, mas apresenta peculiaridades, despertando preocupações para o sistema de saúde pública. Objetivo: Analisar e caracterizar o perfil epidemiológico da população afetada por intoxicações exógenas no estado de Rondônia entre os anos de 2015 a 2020. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo observacional documental que utilizou o DataSUS como plataforma de busca, através de informações colhidas pelo SINAN. As buscas se deram sobre o agravo intoxicação exógena (notificação compulsória) no estado de Rondônia nos anos de 2015 a 2020. Resultados: Em relação as variáveis socioeconômicas e clínicas, medicamentos foram os principais agentes intoxicantes no período analisado, com 102% notificações a mais que os agrotóxicos (segundo maior). O sexo feminino foi o mais afetado, indicando 74,4% de todas as intoxicações medicamentosas. Dentre as circunstâncias, a tentativa de suicídio foi a principal, sendo as mulheres representantes de 73,1% dos casos notificados, e a maioria através de medicamentos. A faixa etária com mais notificações foi de 20-39 anos e a escolaridade foi 5ª a 8ª série do EF. Conclusão: Identificam-se problemas decorrentes da intoxicação exógena, como absenteísmo pós intoxicação e a tentativa de suicídio apresenta extrema relevância, pois pode estar atrelada a facilidade de se adquirir medicamentos no Brasil, bem como o sexo feminino mais envolvido nesta modalidade de intoxicação.
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