CONSULTA DE HEBICULTURA REALIZADA POR FARMACÊUTICOS RESIDENTES EM SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES) EM DUAS UAPS DE UM MUNICÍPIO DO NORTE DE MINAS GERAIS.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3034Palavras-chave:
ADOLESCENTES, ATENÇÃO PRIMÁRIA, HEBICULTURA, SUSResumo
Introdução: Adolescentes e jovens demandam novos modos de produzir saúde. O ciclo de vida desses indivíduos, particularmente saudáveis, evidencia os agravos em saúde decorrentes de hábitos e comportamentos que levam a vulnerabilidade dos mesmos. Objetivos: Promoção da saúde, educação sexual e reprodutiva para jovens adscritos na área de abrangência de duas Equipes de Saúde da Família de um município do norte de Minas Gerais. Materiais e métodos: No município, o atendimento de jovens na faixa etária de 15 anos, denominado hebicultura, é feito exclusivamente pelo Farmacêutico. No momento da consulta, utiliza-se o método SOAP. No item Subjetivo, questiona-se sobre sinais/sintomas agudos; investigam-se doenças e/ou agravos anteriores e histórico familiar; verifica-se aspectos socioeconômicos; a relação/vínculo familiar, com os pares e escolar; os aspectos comportamentais, violências, dentre outros. No item objetivo, se procede com o registro da antropometria (peso, altura e IMC); sinais vitais (PA, FR, FC, Tax); registro dos resultados de exames realizados anteriormente; registro dos medicamentos em uso, verificação e registro da situação vacinal, registro da menarca (meninas) ou espermarca (meninos) e registro do estágio de maturação sexual segundo estagiamento de Tanner. No item avaliação, especifica-se a hipótese diagnóstica ou diagnóstico codificado pela CIAP 2. Por fim, no item Plano, solicitam-se exames de acordo com a necessidade clínica. Caso necessário, é feito o encaminhamento para realização de testes rápidos de Sífilis, HIV e Hepatites virais na própria unidade e prestam-se orientações/condutas quanto ao uso de preservativos, saúde sexual e reprodutiva, além da orientação quanto à prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. Resultados: Os adolescentes pouco comparecem as unidades, mesmo com a marcação de consultas previamente agendadas. Foram realizadas 20 consultas no período de 05/2021 a 08/2021 e a partir destas, destaca-se o grande espaço de tempo na realização de exames laboratoriais, automedicação, falta de dados da menarca e espermarca e pouco conhecimento sobre saúde sexual e reprodutiva. Conclusão: A atuação do Farmacêutico para com os adolescentes influencia de forma incisiva no fazer saúde desse grupo etário e na inclusão da criação e elaboração de ações que os caracterizem como protagonistas sociais.
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