ATENÇÃO SECUNDÁRIA EM SAÚDE: UMA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EDUCATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3031Palavras-chave:
ATENDIMENTO PÚBLICO, ESTÁGIO, NUTRIÇÃOResumo
Introdução: A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionou uma assistência universal aos indivíduos desprovidos de atendimento médico público. Assim, considerado um dos maiores sistema que compreende variadas redes de atenção desde o básico até o mais especializado tratamento. Nesse sentindo, os serviços de atenção secundária é um nível intermediário essencial para seu funcionamento uma vez que abrange procedimentos de média complexidade. Objetivo: Este trabalho busca relatar a experiência vivida numa policlínica de Manaus-AM, na qual foram realizados atendimentos nutricionais e palestras educativas alimentares. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo elaborado no contexto da disciplina Estágio Supervisionado I, ministrada no sétimo período do curso de Nutrição do Centro Universitário do Norte, aplicado no primeiro semestre de 2021. Resultado: Devido a pandemia de covid-19, o estágio aconteceu duas vezes na semana, nos dias respectivos fazia-se um convite ao público que desejavam atendimento nutricional, sob orientação do preceptor era realizado uma anamnese alimentar, medição de circunferências, elaboração e devolução de cardápios aos pacientes. Foi produzido três palestras com auxílio de banners e folders, a primeira “saúde alimentar no tabagismo” aconteceu junto à equipe externa da unidade na conscientização da doença e integração voluntária aos grupos de apoio. A segunda “Colesterol: Vilão ou Mocinho?” partiu da grande prevalência deste agravo na população alvo. Na terceira “Alimentação Saudável em Tempos de Covid-19” buscou orientar na melhora da imunidade utilizando os produtos regionais. Conclusão: Os atendimentos nutricionais serviram como suporte na demanda de pessoas que desejavam consultas, visto que a unidade atendia somente por encaminhamento. Assim, o estágio teve a maior participação de adultos, idosos e gestantes no qual apresentavam doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e pretendiam melhorar seus hábitos alimentares. Por ser uma população vulnerável, os cardápios foram adequados as condições socioeconômicas dos pacientes, recomendando principalmente alterações na quantidade dos alimentos. As intervenções educativas conseguiram alcançar um total de 100 ouvintes, que interagiam por meio de questionamentos e relatos pessoais a cada tema, facilitando a aquisição de conhecimentos e cuidados repassados pelas ações acadêmicas.
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