CUIDADOS PALIATIVOS - UMA ABORDAGEM AINDA POUCO COMPREENDIDA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2979Palavras-chave:
CUIDADOS PALIATIVOS, EQUIPE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE, QUALIDADE DE VIDAResumo
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “Cuidado paliativo é uma abordagem promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares os quais enfrentam doenças que ameaçam a continuidade da vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, através da identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e demais sintomas de natureza física, psicossocial e espiritual”. Dados de 2020 da OMS indicam que, a cada ano, 40 milhões de pessoas precisam de cuidados paliativos e poucos possuem efetividade dessa atenção. Qualquer paciente que possui doença crônica e/ou ameaçadora da vida poderá se beneficiar com os cuidados paliativos, sejam crianças, adultos ou idosos. Objetivo: O objetivo deste trabalho é abordar a assistência dos cuidados paliativos e os benefícios de tal atenção. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de artigos científicos nos idiomas inglês e português dos últimos 10 anos nas bases de dados Scielo e Pubmed. Resultados: Considerando o paciente e a família como unidade-objeto, a prática do cuidado paliativo visa oferecer cuidados adequados e dignos ao paciente com ou sem possibilidade curativa, associada a uma série de benefícios: melhor planejamento dos cuidados, melhora da qualidade de vida, redução de sintomas desagradáveis, maior satisfação do paciente e do núcleo cuidador. Conversar sobre tais cuidados e a percepção positiva dos familiares sobre a assistência nessa fase se mostrou um fator protetor para o desenvolvimento de depressão e luto complicado. Enfatizar a humanização do cuidado na vida, no processo do adoecimento e na morte, torna-se uma prática a ser alcançada. Conclusão: Os cuidados paliativos são a base para uma melhor qualidade de vida do paciente e, as ações envolvendo o tema, devem ser desmistificadas para que todas as possibilidades do tratamento possam ser usufruídas conscientemente. Permitir a morte natural é ética e legalmente diferente de acelerar o processo de morte (eutanásia) que não faz parte da prática de cuidado paliativo. Ressalta-se que a qualidade de vida e a dignidade humana estão sempre no foco dos profissionais que atuam em cuidados paliativos.
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