RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UMA UBS DO DISTRITO FEDERAL, MONITORANDO PROFISSIONAIS DA FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2928Palavras-chave:
COVID-19, INFECÇÃO, MONITORAMENTO DE PROFISSIONAIS, SARS-COV-2Resumo
Introdução: A pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, destacou no Brasil suas fragilidades sociais, econômicas e sistemáticas. O Sistema único de Saúde (SUS) durante o enfrentamento à pandemia, experimentou um cenário epidemiológico critico, sendo necessário medidas estratégicas que buscaram a contenção de óbitos e disseminação da COVID-19. Os profissionais da força de trabalho em saúde foram expostos de maneira acentuada, a demanda de acompanhar e assistir essa população foi urgente e necessária, permitindo a elaboração do planejamento e apoio, medidas restritivas com segurança e melhor conhecimento sobre a doença. Objetivos: Avaliar prevalência e incidência da infecção e reinfecção por SARS-CoV-2 entre vacinados e não vacinados contra a COVID-19. Material e métodos: O estudo consiste em uma coorte aberta prospectiva em trabalhadores da Unidade Básica de Saúde da Estrutural. Os dados primários foram coletados por questionário estruturado utilizando o software RedCap. A coleta de sangue para sorologia foi feita antes e depois da segunda dose, quando possível, a cada 30 dias. Se o trabalhador apresentasse sintomas gripais, procuraria a equipe de pesquisa é realizadaria coleta de esfregaço de nasofaringe para diagnóstico por RT-qPCR. Os resultados de SWAB, foram devolvidos entre 12 e 48 horas, com isso conseguimos monitorar os casos de infecção e reinfecção. Resultados: Entre 8 de fevereiro e 30 de setembro de 2021, 128 participantes foram entrevistados e cederam amostras. A adesão inicial ao projeto foi alta, provavelmente pela ausência de monitoramento prévio. No entanto, devido ao atraso no recebimento de kits para sorologia, houve atraso na devolutiva destes resultados e consequentemente, desistências. Houveram sete baixas (por desistência, remoção da unidade ou licença prolongada) e 12 novos trabalhadores aderiram. Neste momento, está sendo iniciado o quarto momento de coleta. Foram coletadas 43 amostras de SWAB de nasofaringe que reportaram sintomas gripais. Conclusão: O monitoramento permite entender o comportamento do vírus, impedir cadeias de transmissão e reduzir a ocorrência de desfechos desfavoráveis. Trabalhadores da saúde são exemplo de fonte primária de dados etiológicos de doenças transmissíveis, podendo funcionar como termômetro da casuística e se refletir em respostas precoces para a população. Monitorá-los é, portanto, estratégico para o controle da pandemia.
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