EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM PACIENTE DIABÉTICO NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2849Palavras-chave:
EMERGÊNCIAS MÉDICAS, DIABETES MELLITUS, CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICOResumo
Introdução: Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico que está presente em 8,8% da população mundial com idade entre 20-79 anos. Metade dos acometidos não possuem diagnóstico precoce. Devido a isso, grande parte deles não realizam tratamento, sendo expostos ao risco constante de desenvolverem complicações como a hipo e a hiperglicemia. Sabendo-se que o Brasil é o 4° país com maior número de portadores, é evidente que há uma grande possibilidade dos pacientes atendidos nos consultórios odontológicos fazerem parte desse grupo, exigindo que os cirurgiões-dentistas saibam lidar com emergências decorrentes de extremos de glicemia. Objetivos: Encontrar na literatura científica a conduta correta que o cirurgião-dentista deve adotar em casos de hipo e hiperglicemia. Material e métodos: Levantamento bibliográfico com base nas principais publicações de referência e busca de artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e BBO. Foram selecionados os trabalhos publicados entre os anos de 2016 e 2021, com texto em língua portuguesa e/ou inglesa e excluídos aqueles com indisponibilidade do texto integral. Resultados: Durante o atendimento odontológico, é essencial uma conduta preventiva. Para tanto, recomenda-se especial atenção aos tipos e posologia dos medicamentos utilizados pelo paciente, bem como à escolha dos anestésicos locais. De acordo com os possíveis quadros clínicos, a conduta do cirurgião dentista deve ser: 1) Coma diabético: monitorar sinais vitais e acionar o socorro médico. 2) Choque Insulínico com paciente consciente: suspender o procedimento, oferecer ao paciente alguma fonte de açúcar para elevar a glicose e monitorar a glicemia a cada 15 minutos até a melhora do quadro. Em casos remissivos, manter monitoramento e acionar o socorro médico. 3) Perda de consciência por hipoglicemia: não se deve administrar medicamentos por via oral. Proceder com a administração de 50ml de solução aquosa de glicose a 50%, por via endovenosa, durante 2 a 3 minutos. Conclusão: A conduta do cirurgião-dentista diante dos extremos de glicemia segue etapas específicas de acordo com o quadro clínico apresentado. Com isso, verifica-se a importância do conhecimento acerca da doença para uma conduta preventiva e para o reconhecimento precoce de eventuais emergências.
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