A EMPATIA ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DURANTE A PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2794Palavras-chave:
ENFERMAGEM, HUMANIZAÇÃO, UNIDADE PEDIATRICAResumo
Introdução: No ano de 2020 foi a comemoração internacional da Enfermagem, uma profissão de grande importância no âmbito da saúde, mas ainda pouco valorizada e reconhecida. Tantos projetos e comemorações programadas para o ano que prometia ser promissor para a profissão que data sua iniciação em 200 anos, com a precursora Florence Nightingale, que coincidentemente mostrou-se ao mundo em um momento de extrema necessidade no campo do cuidado na saúde. Naquela época o cuidado não tinha um diferencial na saúde, não se exigia tanto e nem conhecia-se tantos detalhes como hoje se é sabido. A empatia é uma habilidade de interação social constituída por componentes afetivos, cognitivos e comportamentais. No componente afetivo, há uma tendência de experimentação de sinais de simpatia e de compaixão. No cognitivo há concepção da capacidade de interpretar e compreender a perspectiva do outro. Objetivo: demonstrar a empatia entre os profissionais de enfermagem de uma unidade pediátrica de um hospital universitário durante a pandemia de COVID-19 e a solidariedade prestada para o bem-estar comum a todos como fermenta de inclusão. Material e Métodos: vivencia dos membros da equipe de uma unidade pediátrica de um hospital universitário. Resultados: o desamparo, medo, instabilidade diante das notícias, por vezes falta de recursos. Tais sentimentos humanos são totalmente compreensíveis diante de situações como a de pandemia, onde muitos estados declararam situação de emergência ou calamidade pública. A enfermagem que compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino. Esse relato de experiência evidencia a importância da construção de um ambiente de trabalho agradável, onde haja uma preocupação com o estado emocional de cada trabalhador e como isso pode influenciar em suas atividades laborais. Conclusão: Levando-se em conta o que foi observado, há uma necessidade de organização dos serviços e da valorização dos profissionais, tendo em vista o quanto são importantes somados a equipe. Bem como esta prática pode leva-los a reflexões acerca do comportamento, implicando em um processo de mudança, visto que o sentir é algo particular.
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