EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE O DIAGNÓSTICO/PREVENÇÃO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO PARA USUÁRIAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2725Palavras-chave:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE, PCCU, RASTREAMENTOResumo
Introdução: O câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o primeiro mais incidente no Norte. O rastreamento é realizado através do exame preventivo do colo do útero (PCCU), o qual contribui sensivelmente para a redução das taxas de incidência e mortalidade da doença. Objetivos: Relatar a experiência de ação de educação sobre o diagnóstico/prevenção de câncer de colo de útero através do PCCU para usuárias de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Material e métodos: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado entre setembro de 2020 a março de 2021. As ações consistiram na atuação dos acadêmicos no auditório da UBS com mulheres adultas, respeitando-se os protocolos de biossegurança relacionadas ao contexto pandêmico da COVID-19. As dinâmicas eram realizadas em rodas de conversas, através de perguntas, nesse contexto, os discentes discorriam de forma lúdica e didática sobre a importância do PCCU e informações necessárias à sua realização, além do esclarecimento de dúvidas sobre infecções vaginais e o possível diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. Resultado: Foram realizadas 11 (onze) reuniões com uma média de participação de 10 (dez) mulheres. Observou-se o desconhecimento das pacientes quanto ao exame de rastreamento de câncer de colo de útero e que não possuíam a preocupação de realizar o exame. Além disso, muitas ouvintes postergavam tratamento para secreções em suas vaginas quando necessário. Após os encontros houve um aumento de 50% na realização do exame. Foi possível identificar pacientes com a citologia negativa para lesão intrapitelial em 85% dos casos, 12% com células epiteliais anormais e 3% com microbiota sugestiva para Gardnerella. Conclusão: A educação em saúde colabora sensivelmente para o empoderamento das mulheres na busca de sua saúde. Dessa forma, é possível afirmar que o conhecimento compartilhado com essas mulheres gerou a prevenção e agravos de patologias, portanto, mostrasse necessário a continuidade dessas rodas de conversa com o intuito de continuar estimulando a procura pelo exame.
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