PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2619Palavras-chave:
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, PROFISSIONAIS, SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAResumo
Introdução: A higienização das mãos é uma das ações mais simples e relevantes na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência a saúde. Tal prática é recomendada universalmente, principalmente nos serviços de urgência e emergência, no qual é um setor de grande rotatividade, alta demanda e necessita de agilidade no atendimento. Diante desta realidade os profissionais tem maior dificuldade em manter e praticar de forma correta a higienização das mãos. A adesão dos profissionais às boas práticas garante qualidade no cuidado prestado e minimiza os eventos adversos, redução de infecções cruzadas promovendo a segurança do paciente, profissionais e demais usuários do serviço. Objetivo: Desta forma o nosso trabalho contribui nesta efetivação, através da busca de conscientização desses profissionais, ensino de como realizar a técnica correta com o passo-a-passo, exposição de cartazes em locais estratégicos, rodas de conversas e capacitação dos profissionais do serviço. Materiais e Métodos: Utilizamos dos recursos bibliográficos, apoio da gestão e elaboramos o plano de ação para sua aplicabilidade e efetividade junto aos profissionais. Resultados: Apesar dos entraves no serviço, todos os envolvidos na ação se prestaram atenciosos e interessados em aderir a intervenção, realizam com destreza e competência a técnica apresentada segundo os protocolos fixados em todos os ambientes indicados na instituição. Apesar da disponibilidade dos equipamentos e produtos para a higienização das mãos e a existência de cartazes mostrando todas as etapas do processo, os profissionais não realizam o procedimento conforme as recomendações técnicas, eles necessitam ter conhecimento sobre a verdadeira importância da higienização das mãos, serem estimulados, haja vista que essa medida está relacionada com as boas práticas de higiene do ambiente, práticas essas que possibilitam à paciente proteção contra infecções. Conclusão: Sabemos que é muito difícil mudar os hábitos, costumes, opiniões e, principalmente as condutas. Entretanto, se não houver um trabalho de conscientização e sensibilização sobre essa simples atitude, nada se conseguirá. Para que isso ocorra de forma efetiva, deverão ser priorizados treinamentos, aulas, pesquisas, além de um trabalho de “corpo-a-corpo” com as equipes multidisciplinares.
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