QUALIDADE DE VIDA NO CONTEXTO PÓS TUMOR CEREBRAL PEDIÁTRICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2610Palavras-chave:
PEDIÁTRICO, QUALIDADE DE VIDA, SINTOMAS, SOBREVIVENTES, TUMOR CEREBRALResumo
Introdução: Os cânceres cerebrais representam grande parte de todas neoplasias e motivos de mortes pediátricas. A superação do câncer cerebral pela criança tem um valor significativo, na maioria das vezes em decorrência de déficits físicos, neurológicos e intelecto. Objetivos: Esta revisão busca explorar a health-related quality of life (HRQL) e a experiência dos sintomas de crianças e jovens que completaram o tratamento para um tumor cerebral. Especificamente: (a) descrever os resultados de HRQL em sobreviventes de tumor cerebral pediátrico, (b) identificar instrumentos usados para medir a HRQL, e (c) determinar a relação entre os sintomas e a HRQL. Material e Métodos: Incluídos: artigos publicados entre janeiro de 2015 a dezembro de 2020, trabalhos clínicos na língua inglesa e portuguesa. As buscas foram realizadas no dia 20 de março de 2021, conforme os critérios de inclusão, nas bases Scielo e Medline, não obtivemos resultados. Na continuidade das buscas, foram encontrados 33 artigos sendo 31 na plataforma Pubmed e 2 no Lilacs. Ao final, por seletiva, restaram 4 estudos para serem analisados. Resultados: A HRQL pode sofrer alterações mesmo antes da terapêutica em decorrência da área afetada pela neoplasia. Após a abordagem, fatores como localização, tipo de tumor e tratamento levam à diminuição da Qualidade de Vida Relacionada a Saúde - QVRS. Três estudos utilizaram escalas de avaliação da HRQL, o quarto avaliou o prazer em conversar com outros sobreviventes por meio de um relatório de satisfação. Percebe-se que a HRQL é influenciada com base no tipo de tratamento, área de envolvimento do tumor e apoio familiar. A percepção das crianças na maioria das vezes é melhor do que a de seus familiares, porém, sempre pior quando relacionado às crianças saudáveis, independentemente do tipo de déficit. Nos estudos analisados, a amostra de sobreviventes quando comparadas com crianças saudáveis apresentam uma qualidade de vida inferior, provavelmente por não se tratar de um único tipo de tumor. Conclusão: Acreditamos que estudos com amostras menos abrangentes tragam resultados mais específicos classificando os sintomas, tratamentos e suas implicações na qualidade de vida das crianças, sendo de grande relevância para desvendar melhores formas de recuperação pós tumor cerebral pediátrico.
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