COMUNICAÇÃO EFETIVA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA ASSISTÊNCIA A PESSOA COM SURDEZ: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2549Palavras-chave:
PROFISSIONAIS DE SAÚDE, SURDEZ, COMUNICAÇÃO, PERDA AUDITIVAResumo
Introdução: A Língua de Sinais é universal e utilizada pela comunidade surda, através da modalidade gestual-visual, a mensagem é produzida pelas mãos e recebida com os olhos, apresentando estrutura gramatical diferenciada, características únicas variando de acordo com o país (CHAVEIRO et al, 2010). Por serem minoria na população, os surdos enfrentam problemas quanto à acessibilidade aos serviços, principalmente os relacionados à saúde. O pouco conhecimento dos profissionais de saúde, sobre a Língua Brasileira de Sinais, cria uma barreira na relação profissional-paciente e não favorece a humanização e integralidade no atendimento (SOUZA et al, 2017). Objetivo: Investigar por meio de publicações científicas artigos sobre a comunicação efetiva dos profissionais de saúde na assistência a pessoa com surdez. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, nas bases dados eletrônicas: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF – Enfermagem) e Medical Literature Analys is and Retrieval System online (MEDLINE), disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizadas as palavras-chave indexadas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Profissionais de Saúde, Comunicação efetiva, Perda Auditiva, entre o período de 2016 a 2019. Resultado: Após a leitura dos títulos, resumos e exclusão dos estudos de acordo com os critérios de inclusão resultou em uma amostra de 12 estudos, destes, 33,3% constavam nas bases MEDLINE, 33,3% LILACS, 16,6% bases BDENF, 16,6% IBECS. Diante dos artigos encontrados, pôde-se analisar que as barreiras na comunicação para atender os pacientes com surdez está relacionada à falta de preparo para identificar problemas de saúde e interagir com o cliente, e isto provavelmente se dá devido as poucas ofertas de cursos de qualificação ou até mesmo inserção do curso de linguagem de sinais na matriz curricular da graduação dos profissionais de saúde. Conclusão: Cada cliente possui sua especificidade dentro do atendimento realizado pelo profissional de saúde, e a comunidade surda também apresenta suas particularidades, o profissional que conhece a língua de sinais realiza a inclusão, segue os princípios do SUS, gera um atendimento de qualidade por meio da comunicação efetiva realizando os cuidados de forma precisa.
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