ENFERMEIRO FRENTE AS DIFERENTES FORMAS DE SRIS: FOCO NO MANEJO PRECOCE DE SEPSE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2515Palavras-chave:
ENFERMEIRO, INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM, SEPSEResumo
Introdução: A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) abrange um conjunto de sinais e sintomas que demonstram a reação do organismo à existência de uma possível infecção. Está ligado à ela a infecção sem disfunção, quando há um foco infeccioso porém sem distúrbios orgânicos, a sepse quando há disfunção de um ou mais órgãos ou sistemas e o choque séptico quando há hipotensão refratária à reposição volêmica. A detecção e o manejo precoce do enfermeiro acerca da sepse se faz necessário a fim de evitar evolução da patologia e agravamentos decorrente da mesma, diminuindo a morbimortalidade. Objetivos: Identificar na literatura atual as diferentes formas da Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica e as intervenções de enfermagem que devem ser implementadas após o diagnóstico. Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo com análise qualitativa. Os dados levantados foram de 2011 à 2021, por uma busca on-line nas bases de dados MedLine, PubMed e Scielo onde foram selecionados 160 artigos para análise e após filtragem foram incluídos na amostra 8 artigos que responderam os objetivos, sendo estes artigos de literatura brasileira e estrangeira. Resultados: A identificação das diferentes formas de SRIS pelo enfermeiro é realizada através do Escore de Avaliação da Insuficiência dos Órgãos – SOFA, sendo critério para diagnóstico de sepse a alteração de um ou mais parâmetros, como: respiratórios, hepáticos, hematológicos, neurológicos, cardiovascular e renal. As intervenções que devem ser executadas pelo enfermeiro na primeira hora são observações clínicas de hipoperfusão levando em consideração oligúria e parâmetros hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial, coleta de hemocultura, coleta de pesquisa de bactéria, coleta de biomarcadores de disfunções orgânicas, administração do antimicrobiano de amplo espectro conforme protocolo institucional, exame físico com enfoque no tempo de preenchimento capilar e nível de consciência. Conclusão: As evidências de que o manejo precoce da sepse pelo enfermeiro diminui a morbimortalidade ressaltam que o papel do mesmo e a sua conduta é fundamental para o sucesso na eficácia do tratamento.
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