AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS DE AUTOMEDICAÇÃO DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL
Palavras-chave:
automedicação, comportamento, isolamento socialResumo
Introdução: A automedicação é definida como ato de administrar remédio sem prescrição médica, sendo que a seleção e o uso de medicamentos são realizados por indivíduos inaptos para tal, com o objetivo de curar patologias ou a diminuir seus sintomas. É uma prática que pode ser intensificada em tempos de isolamento social como alternativa à procura por atendimento de serviços de saúde, visando diminuir o risco de contaminação. Esta prática se dá devido a vários fatores como má qualidade do serviço de saúde, dificuldade de acesso e desejo de alívio rápido dos sintomas, entre outros. Objetivo: Esta pesquisa busca determinar se essa prática tem ocorrido com maior frequência e intensidade durante o isolamento social atual, além de quais os medicamentos mais utilizados e para quais sintomatologias. Material e métodos: Foi aplicado um questionário online que obteve 140 respostas de moradores de 32 cidades do Brasil, referente aos hábitos de suas famílias, o que permitiu analisar o comportamento de uma parcela da população durante este período. Resultados: A pesquisa mostrou que 70% tem feito uso de medicamentos sem prescrição, cefaleia sendo o sintoma mais comum, com aproximadamente 67,7%. Destes, 25% afirmam que o uso aumentou, 27,14% afirmam que diminuiu e 25% que continua na mesma. Os medicamentos mais utilizados são da classe dos analgésicos, seguido de medicamentos para transtornos psíquicos. Conclusão: Assim, observa-se que apesar da recomendação de limitação do acesso a serviços de saúde, não ocorreu aumento nos níveis de automedicação pela população geral, o que pode ser causado tanto por um hábito já considerável pré-existente quanto por uma menor afeção de enfermidades, devido ao reduzido convívio social.
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