AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO BUCAL DOS PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA: REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

Introdução: Microcefalia é uma anomalia congênita, onde o perímetro cefálico do recém-nascido apresentar um comprimento inferior a 32 cm com mais de 39 semanas gestacionais segundo a Organização Mundial de Saúde. Pode ser transmitida no pré-natal (congênita), perinatal e pós-natal (adquirida), por isso a importância do acompanhamento gestacional . O Zika Vírus é flavivírus neurotrópico, com agente transmissor o Aedes Aegypti, vírus identificado em 1947 nas florestas africanas na cidade de Entebe, na Uganda. Em amostra de sangue do macaco Rhesus. Objetivo: Apresentar as principais alterações bucais dessa patologia, e quais as condutas o cirurgião dentista deve tomar para realização de um melhor atendimento a esses pacientes. Material e métodos:Foi realizada uma revisão de literatura em dados eletrônicos como Pubmed, Scielo, Lilacs em artigos científicos publicados nos últimos 5 anos. Revisão da literatura: O Zika Vírus é flavivírus neurotrópico, com agente transmissor o Aedes Aegypti, vírus identificado em 1947 nas florestas africanas na cidade de Entebe, na Uganda. Em amostra de sangue do macaco Rhesus. Sendo constatados os primeiros casos em humanos em 1952-1954 na Nigéria e Tanzânia. Passou a ser potencial epidêmico a parti de 2005, causando grandes danos em 2012 na Polinésia Francesa, chegando em 2013 a Europa e atingido o Brasil em 29 de abril de 2015. Após seis meses do início do surto de Zika Vírus, houve coincidentemente o aparecimento incomum de recém-nascido com microcefalia.. Conclusão: Pacientes com microcefalia têm um risco maior de desenvolver doenças bucais, mesmo não havendo anomalias na cavidade oral por ação do vírus durante a gestação. Essas doenças bucais podem ter comprometimento direto e negativo na vida desses pacientes, sendo a higienização oral o melhor método de prevenção e cuidado.