ENCARCERAMENTO DAS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE E SUAS RELAÇÕES COM A VULNERABILIDADE DAS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2223Palavras-chave:
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS, LIBERDADE, PRISÕESResumo
Introdução: O encarceramento em que se encontram as pessoas privadas de liberdade é decisivo para o surgimento de doenças infecto contagiosas, sendo assim influencia na qualidade de vida dos portadores dessas patologias, muitas vezes, não são contabilizadas no que diz respeito aos investimentos em saúde é, em geral, negligenciada, no sistema prisional encontram-se dificuldades de acesso aos serviços de saúde devido a barreiras jurídicas, marginalização social e estigma, o que colabora para o crescimento de doenças transmissíveis entre a população do cárcere privado. Objetivo: Revisar a literatura científica com a finalidade de identificar o surgimento das doenças infectocontagiosas em pessoas privadas de liberdade no sistema prisional. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A seleção dos estudos foi realizada através de busca de dados online como: Scielo, BVS, google acadêmico com base nos critérios ano de publicação entre 2011 e 2019; publicados em português, espanhol e inglês e artigos com textos completos. Para a consulta foram obtidos por meio de busca das publicações, a combinação dos descritores "doenças infectocontagiosas”, “qualidade de vida” e "Pessoa Privada de Liberdade''. Resultado: Os resultados desta pesquisa reforçaram a concepção de que a população privada de liberdade compõe um grupo vulnerável às doenças infecto contagiosas, devido às questões socioeconômicas e educacionais estarem atreladas ao problema. Estratégias para o controle das doenças devem ser adotadas entre a saúde e a justiça, com a finalidade de detectar e tratar precocemente todos os casos de doenças transmissíveis, seja entre os ingressos do sistema prisional e ou entre a população já encarcerada. Conclusão: De acordo com os dados analisados é possível identificar que as doenças infectocontagiosas constituem um grande problema de saúde na população privada de liberdade e isso necessita ser encarado como uma preocupação por parte dos governantes, uma vez que esses indivíduos possam adoecer e vir a óbito e não completarem seu tempo de reclusão e assim serem impedidos de terem uma nova chance de ressocialização.
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