RELAÇÃO DAS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS EM GESTANTES E A MALFORMAÇÃO CONGÊNITA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2200Palavras-chave:
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS, GESTAÇÃO, MALFORMAÇÃO CONGÊNITAResumo
Introdução: Atualmente tem-se evidenciado o tema de doenças infectocontagiosas, sua relação com gestantes e malformações congênitas. Entre as doenças estão a Rubéola congênita, Vírus da Imunodeficiência Humana, Toxoplasmose, infecções por Citomegalovírus e Zika vírus. Com o passar do tempo, as campanhas de vacinação e acompanhamento materno durante a gestação, estão auxiliando na prevenção e queda nos números de infecções e agravamento. Há também várias modalidades de estudos, como este, que trazem informações e alertas para gestantes, grupo que carece ainda de mais atenção visando eliminar os riscos de malformações. Objetivo: Nesse aspecto, o presente estudo pretende analisar as doenças infectocontagiosas mais frequentes em gestantes, relacionando com malformações congênitas. Material e Métodos: Foi aplicado neste estudo uma leitura seletiva de pesquisas bibliográficas e analisado através de leitura crítica. Utilizamos como ferramentas de pesquisa as principais bases de artigos científicos, como: PubMed, MedScape, Scielo entre os anos de 2018 a 2021. Foi consultado livros presentes na biblioteca do Centro Universitário Aparício de Carvalho. Resultados: A rubéola congênita ocorre via transplacentária, sendo mais prejudicial ao feto se ocorrer dentro do primeiro trimestre, ocasionando problemas cardíacos, visual, mental e auditivo. 65% dos casos de infecção do HIV, ocorre no periparto, ocasionando cardiomiopatias. Há também o risco de contágio durante a gravidez (35%) e na amamentação (7 e 22%). O contágio da toxoplasmose, ocorre via transplacentária, durante o parto ou amamentação, podendo ocasionar malformações do sistema nervoso central (hidrocefalia e microcefalia) além de patologias pulmonares, inflamações da retina e encefalite. As infecções por citomegalovírus ocorrem pela placenta e na hora do parto, levando a malformações como microcefalia, retardo mental, surdez e epilepsia. Conclusão: É, portanto, necessário que os dados levantados nesse estudo sirvam de alerta e incentive maiores esforços para diminuir a incidência das doenças infectocontagiosas mais frequentes em gestantes, prevenindo o aumento de casos, surtos, endemias e pandemias, visto que há sérias complicações provenientes dessas patologias, sendo malformações congênitas uma classe importante de complicação.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Multiprofissional em Saúde implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Multiprofissional em Saúde como o meio da publicação original. O conteúdo relatado e as opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.