SEQUELAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL POR SARS-COV-2: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2189Palavras-chave:
SARS-COV-2, COVID-19, SEQUELAE, NEURODEGENERAÇÃOResumo
Introdução: O curso da atual pandemia por COVID-19 continua incerto, reforçando a importância de estudos para avaliar os aspectos patológicos, devido a doença apresentar complexas interações sistêmica, dentre as condições provocadas tem-se manifestações nos sistemas nervoso central (SNC) e imunológico na infecção por SARS-CoV-2, Investigações e caracterização dos danos neurológicos são indispensáveis para a compreensão do impacto no SNC. Estudos discutem alterações cerebrais de ordem estrutural, fisiológica e cognitiva em uma parcela dos pacientes, e como possível porta de entrada do vírus na estrutura celular, tem-se fortes evidencias que seja especificadamente através da enzima conversor de angiotensina 2 (ACE2) presentes principalmente em células endoteliais que compõem a vascularização, por consequência da invasão provoca deterioração desta e outras estruturas que apresentam o receptor para tal. Objetivos: esse trabalho objetivou-se em realizar um levantamento na literatura sobre as sequelas neurológicas em pacientes afetados por SARS-COV-2. Material e métodos: A busca dos estudos foi realizada no mês de agosto/2021 nas bases de dados Scopus. A delimitação temporal foi de 2020 a 2021, período que contempla o intervalo de início das primeiras produções científicas evidenciando a temática. Utilizou-se a string de pesquisa: (sars-cov-2 OR covid*) AND "central nervous system" AND sequelae. Para precisar melhor e retorno da pesquisa na base de dados foi ativado o filtro para os resumos dos estudos. Resultados: o Levantamento retornou 30 documentos, destes 5 foram descartados após a leitura, devido a não correspondência ao tema proposto. Referente as sequelas, dentre os principais achados estavam enxaquecas devido ao acúmulo tóxico, dano cerebral por desmielinização ou neurodegeneração e acidentes vasculares. Das motivações seriam partículas e proteínas virais e o termo utilizado foi a formação de “trilhas tóxicas” que provocam uma resposta imunológica hiper-inflamatória. Conclusão: a compreensão das sequelas neurológicas provocadas pela COVID-19 é primordial para determinação etiológica e prevenção para neuropatologia, no desenvolvimento de intervenção terapêutica eficiente, mesmo que uma parcela menor apresente esta condição, perspectivas sobre o fim do período pandêmico ainda está indefinido e variantes virais estão surgindo.
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