AVALIAÇÃO DA ECOTOXIDADE DO CAROTENOIDE BIXINA EXTRAIDO DA (BIXA ORELLANA L.)
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2136Palavras-chave:
BIXINA, TOXIDADE, ARTEMIA SALINAResumo
Introdução: A bixina (metil hidrogênio 9’-cis-6,6’-diapocaroteno- 6,6’-dioato), é um diapocarotenóide com configuração cis,1,8 solúvel em solventes orgânicos e sendo o pigmento predominante nas sementes do urucum. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo principal verificar a ecotoxicidade da bixina extraída do urucum frente a Artemia salina. Os testes de ecotoxicidade são elaborados para avaliar ou prever os efeitos tóxicos nos sistemas biológicos e dimensionar a toxicidade relativa das substâncias. Artemia salina, é um micro crustáceo marinho, ela tem sido utilizada em experimentos laboratoriais como um bioindicador, sendo o seu grau de tolerância em relação a um fator ambiental reduzido e específico, de modo que apresenta uma resposta nítida frente a qualidade do ambiente. Materiais e Métodos: A metodologia consistiu no cultivo das larvas da Artemia salina, e posteriormente colocou-se em contato com o extrato da bixina em diferentes concentrações e fez-se a contagem da letalidade em 24 e 48 horas. Resultados: Os dados obtidos foram analisados usando o programa de Probit. Para validação dos dados, foi considerado a escala da toxicidade das amostras extremamente tóxicas quando dose letal 50% (DL50)< 1 ppm; altamente tóxico quando o valor DL50 entre 1 a 50 ppm; moderadamente tóxico quando o valor DL50 entre 50 a 500. Quanto aos resultados, os valores obtidos do extrato de Bixina analisado demonstraram-se ser é extremamente toxica pois apresentaram 0,5X103 ppm após 24 horas e 0,01X103 ppm após 48 horas. Conclusão: Desta forma, o presente trabalho sugere a realização de mais estudos, pois a bixina tem sido utilizado para diversos fins industriais.
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