ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE DIFERENTES GRUPOS SOBRE TOXOPLASMOSE: REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

Introdução: Toxoplasmose é uma doença, em geral, de curso benigno em imunocompetentes, mas que pode causar sérios problemas em indivíduos imunocomprometidos e fetos.  Analisar o conhecimento sobre essa doença em diferentes grupos pode auxiliar no controle e redução de casos da doença. Objetivos: analisar o nível de conhecimento de diferentes grupos sobre a toxoplasmose, a partir de uma revisão. Material e métodos: Foi realizada uma pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde com os termos: conhecimento “AND” Toxoplasmose no mês de junho de 2021. Os critérios de elegibilidade dos trabalhos foram: publicados em periódicos, disponíveis na íntegra de forma gratuita em língua portuguesa, inglesa ou espanhola no período de janeiro/2010 até maio/2021 relacionados à temática. Um total de 139 trabalhos foram encontrados, restando 12 destes após aplicação dos critérios estabelecidos. Após leitura integral dos 12, três foram excluídos (uma entrevista, uma revisão com dados anteriores à data estipulada e uma tese também publicada como artigo, sendo a tese eliminada evitando duplicidade). Resultados: Dos nove artigos selecionados, não foram encontrados artigos publicados em 2013, 2015 e 2021. Um não foi realizado no Brasil e sim nos Estados Unidos, no entanto, além deste, três artigos brasileiros foram publicados na língua inglesa. Os artigos foram publicados por Enfermeiros(n=2), Parasitologistas(n=1), Veterinários(n=1) e profissionais da área da saúde(n=5). Já os grupos avaliados foram: tutores de animais(n=1), pais/responsáveis por crianças(n=1), população geral(n=1), estudante universitários(n=1), gestantes(n=1), gestantes e puérperas(n=2), gestantes e profissionais(n=2). Essa análise demonstra a princípio um maior olhar para as gestantes, presentes em 5 dos 9 artigos. Os artigos demonstraram carências no conhecimento dos diversos grupos sobre a toxoplasmose. Conclusão: Observou-se necessidade de capacitação dos profissionais da saúde para que consigam não só reconhecer a doença como informar seus pacientes, além da necessidade de criar estratégias educativas que auxiliem diferentes grupos no conhecimento desta doença.