HIPERALDOSTERONISMO EM FELINOS

Autores

  • Victória Macedo

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1905

Palavras-chave:

ADRENAL, ALDOSTERONA, FELINOS, HIPERALDOSTERONISMO

Resumo

Introdução: O hiperaldosteronismo é uma endocrinopatia onde ocorre o aumento da produção do hormônio aldosterona, secretado pela zona glomerulosa da glândula adrenal. Este hormônio tem como função regular da homeostase de eletrólitos, principalmente o sódio e potássio, fazendo a manutenção da pressão arterial. Objetivos: Apresentar principais alterações sintomatológicas causadas pelo hiperaldosteronismo em felinos, assim como seu diagnóstico e tratamento, através de uma revisão bibliográfica, a fim de salientar a importância deste diagnóstico diferencial. Material e métodos: Foram analisados estudos e dados publicados sobre a enfermidade, relatados em artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso. Resultados: O hiperaldosteronismo primário ocorre devido alterações produzidas por neoplasias e hiperplasias na glândula adrenal, no qual causam a maior secreção de aldosterona, levando assim a uma maior absorção de sódio e excreção de potássio, causando um aumento na volemia e alterações bioquímicas, como hipocalemia, hipomagnesemia, hipofosfatemia, hipocloremia e aumento de ureia e creatinina. As principais alterações perceptíveis em felinos, são a hipertensão sistêmica, poliomiopatia hipocalêmica, ventroflexão cervical, mialgia, anorexia, alterações oculares, entre outros. Já o hiperaldosteronismo secundário, pode ser causado por alterações como desidratação, hipotensão, deficiência de sódio, entre outros, sendo também associados a insuficiência renal, hepática e cardíaca, na qual gera a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, sendo estes encontrados com valores alterados. Para o diagnóstico, é recomendado a dosagem de aldosterona, potássio e renina plasmática, auxiliando assim na distinção entre o hiperaldosteronismo primário e secundário, indicando assim, se a renina plasmática estiver diminuída, que os valores elevados de aldosterona são pouco estimulados pelo sistema renina-angiotensina. É necessário também outros exames complementares, como a ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética, para constatar a presença de massas nas adrenais. O tratamento clínico de ambas as formas, consiste no tratamento sintomático e o tratamento cirúrgico é indicado quando há tumores na adrenal, sendo recomendado a adrenalectomia unilateral. Conclusão: O hiperaldosteronismo é uma doença em que se manifesta através da hipocalemia e hipertensão, podendo causar severas alterações em felinos. Sendo assim é importante estar atento aos sintomas para que possa ser feito o tratamento correto e eficaz ao paciente.

Publicado

2021-09-04

Como Citar

Macedo, V. . (2021). HIPERALDOSTERONISMO EM FELINOS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 86. https://doi.org/10.51161/rems/1905

Edição

Seção

I Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais

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