O ENFRENTAMENTO DAS ADVERSIDADES NA COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1564Palavras-chave:
MÁS NOTÍCIAS, NOTÍCIAS DIFÍCEIS, ONCOLOGIA PEDIÁTRICAResumo
Introdução: O câncer infantil possui dados epidemiológicos expressivos e, sabe-se que, a descoberta de câncer nessa faixa etária desencadeia na família uma conjuntura adversa, pois a possibilidade de morte infantil inverte a lógica da vida social. Ademais, estudos mostraram insatisfação dos pais e responsáveis com a forma que são dadas as más notícias, bem como dos profissionais, por vezes pouco capacitados nessa habilidade. Portanto, é necessário que haja instrução adequada da equipe diante dos protocolos norteadores, como o SPIKES Júnior, uma adaptação do original estudado em adultos. Objetivo: Realizar uma revisão literária, reconhecendo os principais desafios e métodos utilizados na notificação de notícias difíceis em oncologia pediátrica. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura por dez (10) publicações científicas publicadas entre 2012 e 2021, selecionadas na base de dados do PubMed e Scielo, utilizando como termos de pesquisa: ''Más Notícias”, "Notícias difíceis" e "Oncologia pediátrica”. Resultados: Os oncologistas pediátricos lidam diariamente com a necessidade de comunicar notícias difíceis, portanto, uma boa habilidade de comunicação é crucial para eles. A escassez de treinamento médico direcionado a melhor comunicação da notícia do câncer e todas as condições que ocorrem posteriormente (quimioterapia, cirurgias, radioterapia, recidivas e até terminalidade), é uma das barreiras observadas pelos profissionais e pelos familiares e responsáveis. Observam-se experiências potencialmente frustrantes e incompletas, necessitando de maior clareza, empatia e compaixão. Pensando nisso, o protocolo SPIKES Júnior, utilizando de comunicação adequada à faixa etária e ao entendimento do paciente sobre a doença, podendo empregar, por exemplo, linguagem lúdica para facilitar a compreensão, auxilia os médicos nessa comunicação. Conclusão: É indiscutível a necessidade de mais preparo da equipe médica na comunicação de más notícias na oncologia pediátrica. Portanto, é importante que haja uma maior rede de treinamento, para aprimorar essa notificação, gerando um sentimento de suporte entre familiares e médicos.
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