EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: UMA FERRAMENTA NO COMBATE AO CORONAVIRUS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SINDROME DE DOWN
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1404Palavras-chave:
SARS-COV-2, COVID 19, EDUCAÇÃO EM SAÚDE, SÍNDROME DE DOWN, PREVENÇÃOResumo
Introdução: A população com síndrome de Down (sD), ou T21, é um grupo potencialmente vulnerável, num contexto de caos sanitário como o da Covid-19. Doença com alto poder destrutivo e que ataca as defesas do indivíduo, especialmente àqueles com baixa imunidade como os com T21 que, contraindo corona vírus, podem apresentar a forma grave da doença, necessitar de hospitalização, correr risco de morte. Métodos e Objetivo: Foi montado e aplicado um protocolo de atividades de “Educação em Saúde”. Tudo foi desenvolvido em 2020, pela equipe do Projeto Núcleo Saber Down (UESB). O intuito era gerar comportamentos de autocuidado e autopreservação, através de atitudes de higiene das mãos, uso de máscara, etc. Este trabalho é um relato da experiência das atividades. Foram realizados 04 (quatro) encontros com 07 (sete) pessoas com Down entre 7 e 18 anos de idade, para os quais foram montados e apresentados vídeos educativos, pelo YouTube, e slides focados em pontos chaves com definição da doença, modo de transmissão, sinais e sintomas e medidas preventiva, seguida de instruções sobre higienização das mãos com álcool em gel, com orientação e execução da correta higienização. Resultados: A pessoa com T21 apresenta déficit cognitivo o que pode, em certa medida, dificultar a concentração, compreensão e retenção de informações. Os resultados foram considerados a partir de três dimensões: concentração, compreensão e retenção de informação. As reações e respostas durante a aplicação das atividades e perguntas e atividade de desenho exigida ao final demonstraram alto nível de concentração, apreensão das informações e exteriorização coerente das informações e conceitos trabalhados Conclusão: Atividades de educação em saúde em tempos de pandemia podem ser vistas como ferramentas de enfrentamento ao combate do vírus, sobretudo em um grupo de risco como o das pessoas com T21. Os participantes demonstraram bom nível de recuperação dos temas abordados.
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