ANTIBIÓTICOS E MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1195Palavras-chave:
ANTIBIÓTICOS, MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA, SAÚDE PÚBLICAResumo
Introdução: A descoberta dos antibióticos é um marco na história da saúde mundial, o emprego desses fármacos possibilitou uma revolução no tratamento de infecções e permitiu significativa redução na taxa de mortalidade. No entanto, nos últimos anos devido ao uso indiscriminado destes medicamentos, surgiu a resistência bacteriana frente ao tratamento com estas drogas, o que é considerado um grave problema de saúde pública e que preocupa cientistas, profissionais de saúde e a população de maneira geral. Objetivos: Registrar a importância dos antibióticos no tratamento de infecções, demonstrar os tipos de mecanismos utilizados pelas bactérias no desenvolvimento da resistência bacteriana e mostrar a resistência bacteriana como um problema de saúde pública. Material e métodos: Este estudo foi realizado com base em estudos publicados em revistas e bases de dados online como Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nos últimos cinco anos, que correspondem aos anos de 2017 ao ano de 2021. Resultados: Os antibióticos são uma das classes mais prescritas, o que já leva a uma reflexão sobre a real necessidade da prescrição. As possibilidades de mecanismo de ação desses fármacos são muito variadas e o mesmo também é válido para os tipos de desenvolvimento de resistência. Observou-se que os mecanismos mais comuns são a mudança na permeabilidade da membrana celular, que vai alterar a entrada ou permanência do antibiótico dentro da célula, obtenção de capacidade de degradação ou inativação do antibiótico, ou o aparecimento de mutação que altere o alvo, impossibilitando assim que a bactéria seja afetada. Conclusão: Diante da análise dos dados observados nos estudos, podemos inferir que o uso indiscriminado de antibióticos representa um risco à saúde pública mundial e que a resistência bacteriana é um problema que afeta diretamente a população, desde a saúde propriamente dita a economia por comprometer a produtividade. Cabendo aos órgãos públicos ações de conscientização sobre o uso correto desses medicamentos, tanto pelos profissionais de saúde quanto pela população, bem como o incentivo a fiscalizações mais frequentes quanto ao cumprimento das legislações já existentes a respeito da venda desses medicamentos, para que possamos conter esse avanço.
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