HIGIENE BUCAL EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENDIVA: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1168Palavras-chave:
EPIDEMIOLOGIA, POLIMIXINAS, PSEUDOMONAS SPP., RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOSResumo
Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) se tornou importante para os casos de pacientes atendidos em unidades de terapia intensiva (UTI’s), mas os estudos recentes têm norteado práticas de prevenção e cuidado que não estão sendo seguidas em sua totalidade. A PAVM se relaciona as doenças periodontais (DP) para paciente em ventilação mecânica apresentando-se como fator desencadeante importante. Objetivo: Identificar, a partir de literatura, as dificuldades no cuidado a higiene bucal com os quadros pneumonia em pacientes sob ventilação mecânica. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, ocorreu no mês de fevereiro de 2021, nas bases de dados BDENF, LILACS, BBO e MEDLINE. Utilizaram-se os descritores: Higiene, Higiene Bucal e Unidades de Terapia Intensiva, com o uso do operador booleano “END”. Foram inclusos artigos publicados em português, com texto completo disponível nas bases de dados selecionadas, e que abordassem o problema de pesquisa, considerando o recorte temporal de 2016 a 2021. Dos 81 artigos encontrados, por meio de leitura dos títulos e dos resumos obtendo-se uma amostra final de 24 artigos. Resultados: Os estudos demonstram a presença de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Porphyromonas gingivalis, está reduzindo o potencial da mucina de aderência ao biofilme. Intervenções mecânicas foram apontadas como melhor prática para prevenção de DP e pneumonia associada a ventilação mecânica (PAVM) e o uso de gluconato de clorexidina 0,12% para o controle químico. As dificuldades encontradas entre os profissionais de enfermagem são a falta de protocolos nas instituições específicos para higiene bucal, a aquisição de material recomendado para a limpeza mecânica em pacientes graves como escovas pediátricas ou elétricas que demonstram maior eficácia frente aos quadros clínicos de plaquetopenia e sangramento gengival. O uso de gluconato de clorexidina a 0,12% apresentou uma redução de 33,3% para 3,5% nos casos de PAVM. Conclusão: As intervenções na cavidade oral preventivas ter repercussões representativas no decorrer do período de internação do paciente com consequente reflexo na sua recuperação, a importância de novos estudos nas áreas se faz necessária frente o conjunto de dúvidas que ainda necessitam de conclusões para o manejo.
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