BIOPROSPECÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS DA PRÉ-AMAZÔNIA BRASILEIRA COM EFEITO ANTINOCICEPTIVO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1149Palavras-chave:
Extratos Vegetais, Tail-flick, Pré-amazônia, Anti-nocicepçãoResumo
Introdução: No estado do Maranhão incluído na região da Pré-Amazônia, a diversidade da flora imprimiu a fitoterapia uma forte tradição popular de uso para tratamentos de enfermidades, porém, somente uma pequena parcela desses vegetais já foi avaliada cientificamente, destacando a importância da procura por novos agentes farmacologicamente ativos, encontrados nas plantas no intuito de obter drogas clinicamente ativas. Objetivo: Desta forma, o presente trabalho investigou o potencial analgésico de três extratos vegetais. Métodos: Utilizou-se dois extratos hidroalcoólicos preparados com folhas de Platonia insignis (EHPI) e Vismia guianensis (EHVG) e um extrato aquoso do mesocarpo de Attalea speciosa (EAB). A ação anti-nociceptiva foi avaliada por Tail flick em 25 camundongos Swiss fêmeas (n=5/grupo), distribuídos em 5 grupos, tratados como a seguir: grupo Controle recebeu solução salina tamponada com fosfato (PBS), por via oral e foi considerado como negativo; grupo Morfina: recebeu a droga (10mg/kg) via intraperitoneal, e foi utilizado como controle positivo; grupo EHPI (5mg/kg) via oral e grupo EHVG (5mg/kg) via oral e grupo EAB (5mg/kg) via oral. Resultados: Nos grupos EHPI, EHVG e EAB o tratamento com os extratos resultou em atividade anti-nociceptiva com magnitude semelhante à observada no grupo morfina, sobretudo nos intervalos de 60 e 120 minutos. Esses efeitos sugerem que os extratos podem ter efeito anti-nociceptivo central, uma vez que o modelo Tail-flick exibe uma resposta supra espinhal. Conclusão: Conclui-se que os extratos em estudo apresentaram atividade nociceptiva, sugerindo que a utilização desses compostos contidos nos extratos pode ser uma alternativa promissora no desenvolvimento de novas drogas com ação analgésica.
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