IMUNOPATOGÊNESE DA PSORÍASE E PRINCIPAIS FATORES GENÉTICOS ENVOLVIDOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1018Palavras-chave:
IMUNOPATOGÊNESE, PATOLOGIA, PSORÍASEResumo
INTRODUÇÃO: A psoríase manifesta-se como uma doença sistêmica inflamatória crônica, não apresenta caráter infectocontagioso e está associada à rápida proliferação epidérmica, apresentando-se em formas clínicas localizadas ou generalizadas, invertida, eritrodérmica e pustulosa. Suas manifestações clínicas variam de acordo cada organismo, considerando que grande parte dos indivíduos apresentam suas manifestações em forma de placas eritematosas. As relações entre medida da extensão e a gravidade da psoríase se baseia na avaliação dos seus sinais e dos sintomas e como ela pode influenciar na qualidade de vida do indivíduo. OBJETIVO: Discutir sobre a Imunopatogenicidade da psoríase e os principais marcadores imunológicos envolvidos no processo saúde-doença. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre psoríase. Para o levantamento da literatura, foram consultadas as bases científicas bibliográficas eletrônicas nos meses de Fevereiro a Março de 2021, sendo elas: LILACS, BVS e SciELO. RESULTADOS: existem alguns fatores relevantes sobre a psoríase quando analisados a predisposição genética. A herança é poligênica com risco de cerca de 10 vezes maior para familiares de primeiro grau. Os marcadores genéticos identificados até o momento estão associados aos antígenos leucocitários HLA Cw6, B13, Bw57, DR7 e B27. No entanto, muitos outros genes e polimorfismos têm sido estudados. A patogênese imunitária sob disposição genética, sofre influência de diversos fatores ambientais que podem desencadear ou agravar a evolução da dermatose. A predisposição genética é um fator relevante na psoríase. A imunopatogênese da psoríase é complexa e pode ser explicada por maio das alterações do sistema imunológico inato que atuam com os queratinócitos, células dendríticas, macrófagos, neutrófilos, mastócitos, células endoteliais e sistema imunológico adquirido que atuam com os linfócitos T. Existe um sinergismo entre as células do sistema imune inato e adquirido, as células do sistema inato ativadas produzem fatores de crescimento, citocinas e quimiocinas, que atuam sobre as células do sistema imune adquirido. CONCLUSÃO: As alterações histológicas da psoríase incluem proliferação celular exagerada do tecido epitelial. São muitos os aspectos ambientais, geográficos e étnicos podem interferir na sua incidência. Tem sido classificada como doença autoimune, embora sua fisiopatologia não esteja completamente esclarecida.
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