O ENSINO E SUA RELEVÂNCIA NO FORTALECIMENTO DA INDENTIDADE REGIONAL, VISANDO A VALORIZAÇÃO E GESTÃO DOS PATRIMÔNIOS

Resumo

Introdução: Quando se trata da identidade de uma região, geralmente se discutem aspectos históricos e culturais como os únicos, quando não mais relevantes, associados a essa questão. No entanto, todo e qualquer patrimônio regional possui equivalência quando se trata do sentimento de pertencimento e identidade. Partindo dessa primícia o ensino classifica-se aqui como prática essencialmente fundamental para a consolidação do conceito de identidade regional, que por sua vez se expressa no sentimento de pertencimento presente na comunidade nativa de uma região. Ao descrever o seu lugar de origem o indivíduo atribui aspectos marcantes do mesmo, se apropriando dessas características e revelando o que se entende de identitário do “seu lugar”. Neste contexto, a abordagem dos patrimônios regionais em sala de aula proporcionaria o desenvolvimento deste pertencimento de forma duradoura, considerando para tanto, a efetivação do processo de ensino-aprendizagem. Uma vez que esse processo efetiva-se, o aluno retem o conhecimento didático e associa o mesmo às suas próprias experiências no espaço em que ele está inserido. Objetivo: O presente trabalho pretende fazer uma abordagem direta a importância do ensino, relevante aqui como uma ferramenta necessária e potenciadora para o fortalecimento da identidade regional e do sentimento de pertencimento, ambos essenciais para gestão dos patrimônios regionais. Material e métodos: O trabalho se apresenta como uma pesquisa de cunho bibliográfico e qualitativo, a partir do qual foram coletados dados, bibliográficos e empíricos de contribuição essencial para a temática aqui proposta. Resultados: Resultou-se que a efetivação de projetos educacionais voltados a essa discussão induziriam e desenvolveriam uma conscientização direcionada ao reconhecimento identitário e valorização patrimonial. Conclusão: Conclui-se portanto, que a importância do ensino neste contexto é evidente, pois classifica-se não apenas no desenvolvimento da identidade regional em si, mas também, em segunda instância, na própria gestão dos patrimônios regionais, uma vez que a população teria participação direta nesta gestão.