EFETIVIDADE PROGNÓSTICA DA TERAPIA GENÉTICA NO TRATAMENTO DE LEUCEMIAS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/811Palavras-chave:
Imunoterapia, Leucemia, Terapia GenéticaResumo
Introdução: O avanço tecnológico na área da bioengenharia proporciona novas opções terapêuticas para doenças severas, incluindo as neoplasias malignas. As leucemias estão entre as doenças graves que podem ser beneficiadas com o uso da terapia genética. Dentre as técnicas desenvolvidas estão as modificações de linfócitos T para expressarem receptores específicos e modificações do receptor Antigênico Quimérico de linfócitos editados geneticamente. Objetivo: Avaliar a efetividade prognóstica das principais terapias gênicas disponíveis para manejo de leucemias. Material e métodos: Pesquisa bibliográfica qualitativa nos portais SciELO e Google Acadêmico com artigos sobre o tema nos últimos 10 anos. Um total de 7 artigos foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: No Brasil, as pesquisas com terapia gênica encontram-se es estágios iniciais, mas com grande potencial de avanço. Parâmetros genéticos já são amplamente utilizados para identificação de alterações clonais e estruturais em linfócitos. Manipulações do gene EZH2 se mostram promissoras em casos de Leucemia Mielóide Crônica. Sua clonagem em células procarióticas mostram resultados positivos para futuras aplicações clínicas em termos de tratamento, pois reduz o crescimento de células oncogênicas. A imunoterapia através de manipulação genética de receptores T-CAR em linfócitos proporciona a criação de células de ataque de alta especificidade para o combate à células cancerígenas. As pesquisas majoritariamente visam como alvo principal o CD19, um antígeno encontrado em quase todas as neoplasias de células B, mas ausentes em células saudáveis. Dentre as doenças com potencial de sucesso terapêutico estão a Leucemia Linfóide Aguda, Leucemia Linfóide Crônica e Linfomas não-Hodgkin. Conclusão: A terapia genética tem demonstrado alto potêncial curativo em casos de leucemias agudas e crônicas, além de alguns tipos de linfomas. A imunoterapia envolvendo receptores T-CAR de linfócitos é um dos principais métodos biomoleculares utilizados atualmente, aumentando a sobrevida dos pacientes.
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