EVOLUÇÃO DA BIOTECNOLOGIA NO CULTIVO DA CANA-DE-AÇUCAR DIANTE DAS VARIABILIDADES CLIMÁTICAS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/805Palavras-chave:
Mudanças climáticas, cana-de-açúcar, biotecnologia, melhoramento genéticoResumo
Introdução: A cana-de-açúcar é um cultivo muito importante para a economia brasileira, e maior parte das suas características agronômicas e produtivas são influenciadas pelo ambiente, o que coloca toda a produção em risco em um cenário de mudanças climáticas. Para assegurar a produção, programas de melhoramento genéticos adotaram estratégias para identificar, selecionar e propagar genótipos superiores, para que sejam elaborados cultivares mais resistentes à hostilidade ambiental. Objetivo: O objetivo do trabalho é estabelecer uma linha do tempo sobre os avanços da biotecnologia no cultivo da cana-deaçúcar no âmbito das mudanças climáticas. Material e métodos: A pesquisa do material bibliográfico foi feita na plataforma Google Acadêmico, usando palavras chaves de busca: melhoramento genético, cana-de-açúcar, mudanças climáticas. Foram considerados artigos portugueses publicados entre 2010 e 2020.Resultados: Em maio de 2011, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) iniciou a trabalhar com plantas transgênicas de cana-de-açúcar selecionadas em laboratório, foram multiplicadas in vitro, objetivam ser cultivares comerciais de cana-de-açúcar com maior tolerância à seca. A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), em março de 2011, iniciou estudos sobre simbioses com bactérias transgênicas para cultivares resistentes ao estresse hídrico e menor necessidade de adubos minerais. Em dezembro de 2012, o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) anunciou o objetivo de reduzir os custos e tempo de desenvolvimento de uma variedade para 8 anos. Dentro desse programa lançou 9000 variedades de mudas específicas para o bioma Cerrado, resistentes ao estresse hídrico, ideais a solos menos férteis e adaptadas à mecanização. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), atualmente, desenvolve experimentos no Cerrado brasileiro, com variedades resistentes ao estresse hídrico, altas temperaturas e solos menos férteis. Conclusão: Com os melhoramentos genéticos, a cana-de-açúcar suporte uma média de temperatura diária mais variada, apta a se desenvolver em unidades mais baixas tendo como bioma promissor o cerrado brasileiro.
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