NANOPARTÍCULAS METÁLICAS: ANTIMICROBIANOS PROMISSORES
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/796Palavras-chave:
Antimicrobianos alternativos, Nanopartículas metálicas, Resistência antimicrobianaResumo
Introdução: O tamanho manométrico das nanopartículas metálicas (NMs) possibilita uma ampla gama de novas aplicações em diversas áreas. Na área médica, por exemplo, além de outras possibilidades de aplicação, são utilizadas para o tratamento de doenças e/ou infecções atualmente tratáveis, porém com graves efeitos adversos. As NMs apresentam excelente ação antimicrobiana, inclusive em casos de multirresistência a antibióticos. A ação antimicrobiana das NMs têm despertado grande interesse de uso e exploração na área farmacêutica e médica. Objetivo: O objetivo desse artigo foi rever a literatura acerca da ação antimicrobiana das NMs e a sua importância na área da médica. Material e métodos: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed, Biblioteca Cochrane, Web of Science e Scopus, no período 2000-2020, utilizando os termos “metallic nanoparticles” “antimicrobial”, “nanotechnology” “medical” “exploration”, combinados entre si. Foram selecionados artigos de qualidade A das evidências. Resultados: As NMs têm sido bastante estudadas para revestimentos de dispositivos médicos e odontológicos, fármacos antitumorais, antivirais e antimicrobianos. O aumento da resistência antimicrobiana é uma crise clínica mundial. As NMs exibem atividades antimicrobianas notáveis contra patógenos, portanto, são um dos agentes antimicrobianos alternativos mais propícios. A forma pela qual essas nanopartículas interagem com as estruturas celulares, estimulando ou inibindo os processos celulares, possibilita a utilização desta tecnologia para uma ampla gama de novas aplicações em várias áreas da medicina. Conclusão: Avanços recentes demonstram o potencial das NMs como plataformas eficazes que previnem e tratam infecções microbianas resistentes. Entretanto, as informações sobre o mecanismo potencial da maioria dessas nanopartículas e especialmente as biogênicas ainda são limitadas. Uma exploração mais aprofundada desses mecanismos pode ajudar a lidar com a questão premente da resistência aos antimicrobianos.
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