O USO DO MASTRUZ COMO AGENTE CICATRIZANTE EM FERIDAS CUTÂNEAS

Autores

  • Cláudia Katarine Andrade de Carvalho de Souza
  • Danielly Silva de Santana
  • Lívia Maria do Amorim Costa Gaspar
  • Millena Vila Nova Garção
  • Roberta de Carvalho Costa
  • Thyago Góis Costa Melo

Palavras-chave:

Imunologia, plantas medicinais, mastruz, cicatrização

Resumo

Introdução: As plantas medicinais sempre tiveram importância fundamental no que diz respeito às inúmeras práticas da cultura popular ao longo dos séculos, sendo estas de grande valia por suas potencialidades terapêuticas. Com o desenvolvimento da biotecnologia e ciência, a fitoterapia vem sendo cada vez mais recomendada por profissionais da saúde visando promover um tratamento seguro, eficaz e de qualidade ao paciente. Dentre as diversas plantas com teor terapêutico, pode-se destacar o mastruz (Coronopus didymus) como um potente agente cicatrizante em feridas cutâneas; a planta apresenta distribuição ampla e é considerada uma das mais utilizadas no tratamento empírico cutâneo. Todavia, ainda que existam estudos que comprovem a eficácia da terapêutica, a falta de ensaios mais aprofundados implica em sua disseminação. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico acerca da importância de novos estudos sobre a utilização do mastruz como prática fitoterápica na cicatrização de feridas. Material e métodos: Para o desenvolvimento deste resumo foram realizadas pesquisas bibliográficas utilizando as palavras-chave “plantas medicinais”, “cicatrização” e “mastruz como cicatrizante” nas bases de dados Scielo e Medline, compreendendo artigos publicados entre 2017 e 2020. Resultados: Dos três trabalhos científicos analisados, destaca-se uma pesquisa de Nitz e colaboradores (2006) feita com ratos, utilizando o extrato aquoso do mastruz (Coronopus didymus) em cortes superficiais; esta, trouxe resultados positivos que ratificaram a eficiência da planta no processo cicatricial, uma vez que a utilização do mesmo promove um aumento estatístico significante no número de células regenerativas, como fibroblastos e fibras colágenas nas feridas curadas. Conclusão: Diante de sua eficácia, a utilização de plantas e ervas como agentes terapêuticos vem sendo uma prática cada vez mais comum nos dias hodiernos. Com base na literatura cientifica existente, conclui-se que o mecanismo de ação da planta Coronopus didymus (Mastruz) é altamente eficaz no processo de cicatrização de feridas na pele, visto que a sua utilização acelera a produção de células cutâneas. Além disso, é importante ressaltar a facilidade na produção do extrato aquoso do mastruz para o tratamento e posterior cura de lesões, fato que reitera a necessidade de uma maior análise da planta.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Souza, C. K. A. de C. de, Santana, D. S. de, Gaspar, L. M. do A. C., Garção, M. V. N., Costa, R. de C., & Melo, T. G. C. (2020). O USO DO MASTRUZ COMO AGENTE CICATRIZANTE EM FERIDAS CUTÂNEAS. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 1(2), 78. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rema/article/view/497

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