UTILIZAÇÃO MEDICINAL DA Annona muricata L.: REVISÃO SOBRE OS ESTUDOS E TESTES ANTITUMORAIS
Resumo
Introdução: A espécie Annona muricata é nativa de regiões tropicais como México, Venezuela
e Brasil. Essa espécie vem sendo estudada há várias décadas por sua rica composição de
fitoquímicos bioativos, com destaque para as acetogeninas. Objetivo: analisar os estudos e
testes realizados com os extratos da Annona muricata L. como anticarcinogênico. Material e
métodos: o trabalho trata-se de uma revisão sistemática, em que foram pesquisados artigos de
1996 a 2018. Foram pesquisados artigos em português, inglês e um em espanhol, utilizando
como base de dados o google acadêmico, sites de instituições como Hindawi, Yumpu, NCBI
(National Center for Biotechnology Information), Scielo, FioCruz e Organização Pan-
Americana de Saúde. Critérios de inclusão: descrição da importância de produção da graviola;
mortalidade por diversidade de câncer; relatos de estudos e testes em várias linhagens de tumor
com testes in vivo e in vitro com a graviola, em diferentes tipos de câncer; os tipos de
acetogeninas, e alguns casos específicos de testes como em casos de câncer de colorretal, fígado
e próstata. Foram excluídos artigos que relatavam testes de Annona muricata antiofídica,
toxicológico e antioxidantes. Resultados: os dados foram tabulados destacando os artigos que
frisaram a utilização da A. muricata como um produto anticarcinogênico. Nesta revisão foram
citados eficientes testes da graviola em alguns tipos de câncer. Percebeu-se na literatura que os
ensaios dos extratos e compostos foram eficientes em linhagens de diferentes carcinomas.
Foram relatados nos estudos e testes in vitro e in vivo que as acetogeninas anonáceas
demonstraram possuir propriedades anti-inflamatórias, antitumorais, hepatoprotetoras e
hipoglicemiantes, bem como apresentaram citotoxidade a células malignas para vários tipos de
câncer. Conclusão: Ficou demonstrado nesse trabalho pelos estudos e testes relatados sobre as
acetogeninas, que essas substâncias e/ou forma in natura da graviola são reconhecidas pelos
autores como agentes intervencionistas para prevenir tumores ou dirimir o risco de incidência
carcinogênica, contando com um fator primordial: não afeta as células sadias.
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