O GÊNERO MICROSTACHYS A. JUSS. NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DOS PIRENEUS, GOIÁS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/3240Palavras-chave:
BIOMA, CAMPOS, EXPEDIÇÕES, HERBÁRIOS, HIPPOMANEAEResumo
Introdução: Microstachys A. Juss é representado por 24 espécies distribuídas entre os trópicos, pertence à família Euphorbiaceae Juss, está englobado na tribo Hippomaneae onde é facilmente reconhecido por incluir espécies com látex claro escasso e diferentes tipos de hábitos. No Brasil existem 15 espécies, sendo 11 espécies pertencentes ao estado de Goiás, que abriga importantes áreas de conservação florística, como o Parque Estadual da Serra dos Pireneus (localizado nos municípios de Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás e Pirenópolis). Objetivo: Com o intuito de contribuir com o conhecimento da flora destes locais, foi feito um levantamento florístico para o gênero ao longo do Parque Estadual da Serra dos Pireneus. Material e métodos: Para cumprir com o objetivo proposto, foram realizadas expedições e coletas de material botânico com duração de até três dias, visitas a coleções herborizadas e pesquisas em sites e bibliografias específicas para os táxons. Resultados: Foram observadas sete espécies: Microstachys anisodonta (Müll.Arg.) M.J. Silva., M. bidentata (Mart. & Zucc.) Esser, M. corniculata (Vahl) A.Juss. ex Griseb., M. daphnoides (Mart. & Zucc.) Müll.Arg, M. ditassoides (Didr.) Esser, M. hispida (Mart.) Govaerts e M. serrulata (Mart. & Zucc.) Müll.Arg., onde apenas Microstachys anisodonta é endêmica em Goiás e todas as espécies pertencem a campos limpos, campos rupestres e Cerrado (lato sensu). Em relação à morfologia, as espécies podem ser classificadas e diferenciadas como herbáceas (duas spp) e subarbustivas (cinco spp) com látex pouco frequente e presença de tricomas em todas elas, presença (três spp) ou ausência (quatro spp) de xilopódio nas raízes, folhas com nervação broquidródoma (cinco spp) ou hifódroma (duas spp), estípulas presentes nas sete espécies e sementes cilíndricas de testa manchada (quatro spp) e de testa não manchada (três spp). Gavinhas não estão presentes nas respectivas espécies pois não é uma característica morfológica da família a qual o gênero pertence. Conclusão: Portanto, diante do observado ao realizar a respectiva pesquisa, é clara a necessidade de estudos científicos que colaborem com a florística não só desse gênero, mas também com a de outros táxons que compõem a flora do estado de Goiás e do bioma Cerrado.
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