PIGMENTOS CLOROPLASTÍDICOS EM PLÂNTULAS DE Moringa oleifera SÃO MODULADOS PELO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO EXTRATO DE TIRIRICA

Autores

  • Patrícia da Silva Costa Universidade Federal de Campina Grande
  • Estevão Rocha Souza
  • Rener Luciano de Souza Ferraz
  • Robson Felipe Lima
  • Deibson Teixeira Costa

Resumo

Introdução: A atual conjuntura de mudanças climáticas remonta o paradoxo de insegurança alimentar, evidenciando a necessidade de estratégias para produção sustentável de alimentos. Assim, o cultivo de plantas alimentícias não convencionais, como a Moringa oleifera, pode ser uma alternativa promissora para oferta de alimento. Contudo, estresses abióticos podem reduzir os teores de pigmentos cloroplastídicos da espécie, de modo a comprometer a taxa assimilatória líquida e refletir redução de produtividade. Este cenário torna proeminente a necessidade de moduladores do balanço de pigmentos para superação de condições estressantes, o que pode ser obtido utilizando-se de aplicação de fitormônios, como as auxinas, presentes nos tubérculos de tiririca (Cyperus rotundus). Objetivo: Objetivou-se avaliar os pigmentos cloroplastídicos em plântulas de M. oleifera modulados por doses e tempo de exposição ao extrato de tiririca. Material e métodos: Sementes de M. oleifera foram submetidas a pré-tratamento com cinco doses (0, 25, 50, 75 e 100%) e seis tempos de exposição (8, 16, 24, 32, 40 e 48 horas) ao extrato de tiririca, com três repetições. Posteriormente, as sementes foram semeadas em bandejas de polietileno. Aos 31 dias, folíolos foram coletados, digeridos em acetona (80%) para extração dos pigmentos. As leituras de absorbância foram realizadas por espectrofotometria nos comprimentos de onda de 470, 647 e 663 nm para determinação dos teores de clorofilas (Chlt) e carotenoides totais (Cart). Os dados foram submetidos às análises de variância, regressão polinomial e teste de médias. Resultados: Não foram constatadas diferenças em função das doses de extrato de tiririca, enquanto que o tempo de exposição influenciou significativamente os teores dos pigmentos. Maiores teores de Chlt (575,51 e 578,31 μg g-1 MF) e Cart (245,72 e 243,28 μg g-1 MF) foram constatados nos tempos de exposição de 24 e 32 horas, respectivamente, diferindo dos 121,97 μg g-1 MF de Chlt e 203,71 μg g-1 MF de Cart quantificados no tempo de exposição de 16 horas. Conclusão: O tempo de exposição de sementes ao extrato de tiririca modula os teores de pigmentos cloroplastídicos em plântulas de Moringa oleifera, sendo recomendada exposição durante 24 horas, independente da dose.

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

da Silva Costa, P. ., Rocha Souza, E. ., de Souza Ferraz, R. L. ., Lima, R. F., & Teixeira Costa, D. . (2020). PIGMENTOS CLOROPLASTÍDICOS EM PLÂNTULAS DE Moringa oleifera SÃO MODULADOS PELO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO EXTRATO DE TIRIRICA. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 1(1), 146. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rema/article/view/286