RIO GRANDE – ECOLOGIA URBANA, CORPO HÍDRICO E SUAS RELAÇÕES COM AS PRESENTE E FUTURAS GERAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2702Palavras-chave:
RIO GRANDE, SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS., INDICADORES, MATA CILIARResumo
Introdução: Como é veiculado na mídia, vivemos em uma escassez dos recursos hídricos pela maior estiagem ocorrida nos últimos 91 anos, pelo aumento do consumo deste recurso natural e pela falta de gestão pública e ambiental eficiente pelos governos federal, estadual e municipal como é o nosso caso em Rio Grande da Serra - SP. O corpo hídrico Rio Grande vem sofrendo com os impactos de lançamento de esgoto in natura. Objetivo: Este projeto objetiva monitorar a qualidade ambiental do Rio Grande e gerar indicadores de qualidade local, contribuindo para a gestão socioambiental e descentralizada deste recurso, inovando no que tange a cultura local em relação aos cuidados sobre este recurso previstos na Política Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos –“Lei das Águas” (Lei n. 9.433/1997). Metodologia: O projeto está pautado na pesquisa de campo com a técnica parametrizada de coletas de água realizadas quinzenalmente em cinco pontos bem definidos, ao longo de aproximadamente 1km do corpo hídrico Rio Grande, com a realização de análise físico-química com utilização de fitas analíticas, peagâmetro, oxímetro, termômetro e demais equipamentos para transporte de amostras. Também, por observação empírica da mata ciliar e relatos de história de vida de moradores locais. Resultados: Por meio dos procedimentos e de relatórios embasados em literatura especializada e na resolução do Conama n. 357/2005, foi estruturado um baseline (indicadores de qualidade) gerando uma cultura de inspeção, monitoramento para entendimento da dinâmica do corpo hídrico. Conclusões: Conclui-se notadamente que o corpo hídrico Rio Grande tem perdido sua qualidade ambiental de maneira célere nos últimos 10 anos, com eventos de mortandade de peixes e outros animais silvestre e recentemente pelos impactos das obras de transposição de águas para o abastecimento da grande metrópole de São Paulo. Registra-se então, redução de sua qualidade ambiental, gerando desequilibro ambiental, perdas em paisagens e beleza cênica, além de comprometimento dos serviços ecossistêmicos, impondo um potencial de contaminação a população local, que se utiliza do corpo para lazer e pesca.
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