AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE ALLIUM SATIVUM L. CONTRA CANDIDA ALBICANS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2647Palavras-chave:
ALLIUM SATIVUM L, PLANTAS MEDICINAIS, ATIVIDADE ANTIFÚNGICA, CANDIDA ALBICANS, GINECOLOGIA NATURALResumo
Introdução: as plantas medicinais são usadas desde a antiguidade para o tratamento de enfermidades humanas e muito do que se sabe hoje provém do conhecimento popular. O uso dessas plantas existe desde os tempos passados e assim, ficaram conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças. Os extratos vegetais com ação antifúngica destacam-se devido à sua importância no desenvolvimento de produtos farmacêuticos naturais. Com isso, pesquisas têm sido desenvolvidas considerando o potencial biológico de extratos vegetais contra a Candidíase Vulvovaginal que é causada por fungos leveduriformes do gênero Candida. O Allium sativum L., de nome popular alho, é reconhecido há muito tempo pela sua atividade antifúngica, com ação inibitória contra microrganismos resistentes. Considerando a potencialidade de cura e tratamento por meio de plantas medicinais. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica do extrato aquoso, in natura, de A. sativum L. contra o fungo Candida albicans. Material e Métodos: as amostras vegetais foram congeladas e submetidas ao processo de liofilização (Terroni LS3000®) para obtenção dos extratos secos. Os métodos utilizados para avaliação da atividade antifúngica foram difusão em ágar (técnica do poço) e a microdiluição em placa determinando a Concentração Inibitória Mínima do extrato. Resultado: O extrato aquoso de alho inibiu em 100% o crescimento micelial e a esporulação do fungo C. albicans nas concentrações de 20 mg/mL, 10 mg/mL, 5 mg/mL, 2,5 mg/mL e 1,25 mg/mL. Os resultados obtidos no teste de Difusão em Ágar – Técnica do Poço apresentaram atividade fungistática com halos de inibição formados ao redor dos poços, nos quais foram depositados 120 µL da solução resultando na medida do diâmetro do halo de inibição em 22 milímetros (mm). Conclusão: Mais estudos são necessários para confirmar a atividade antifúngica do extrato aquoso de A. sativum L. e de outros vegetais, a fim de verificar melhor suas atividades biológicas e seus efeitos. Desta maneira, conclui-se que o extrato aquoso do alho possui atividade antifúngica assim, visando a formulação de tratamentos tópicos menos irritantes utilizando o alho como agente terapêutico com ação duradoura contra o fungo Candida albicans.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Multiprofissional de Educação e Meio Ambiente implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Multiprofissional de Educação e Meio Ambiente como o meio da publicação original. O conteúdo relatado e as opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.